Retoma das aulas começa nalgumas regiões de Moçambique que estavam sob controlo de terroristas
A cooperação entre as Forças de Defesa e Segurança e o sector de educação tem sido intensificada, para a retoma segura das aulas nas regiões centro e norte de Moçambique, afectadas pelos ataques da Junta Militar da Renamo e pelo terrorismo, segundo revelou a ministra da Educação e Desenvolvimento Humano de Moçambique.
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Segundo Carmelita Namashulua, ministra da Educação e Desenvolvimento Humano de Moçambique, as forças moçambicanas continuam no terreno a combater a violência armada para a retoma gradual das aulas presenciais nas províncias de Sofala e de Manica, zona centro do país, e em Cabo Delgado, já na região norte.
A governante refere ainda que só com o restabelecimento da segurança, o processo de ensino e aprendizagem voltará à normalidade nas zonas afetadas pelos conflitos armados.
"As nossas forças de defesa e segurança estão a gerir e nós trabalhamos em coordenação com as forcas de defesa e segurança. Qualquer desenvolvimento eles informam-nos, comunicam-nos e também orientam como devemos agir. Mas, apesar desta situação, as nossas escolas naqueles locais onde fosse possível dar aulas, nós fomos dando aulas. Nos locais onde não era possível à semelhança da província de Cabo Delgado, os alunos eram e estão integrados em outras escolas nos locais onde há maior segurança para as nossas crianças", referiu a ministra.
Devido à violência armada foram destruídas só na província de Cabo Delgado entre 2017, altura em que os ataques terroristas se iniciaram até este ano, cerca de 400 escolas do nível primário e secundário, afectando a pouco mais e mais de 180 mil alunos e 1600 professores.
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