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Tempestade tropical

Moçambique: Tempestade Tropical ANA revela má qualidade das obras

"O governo moçambicano não pode e nem deve continuar a adjudicar obras a empreiteiros, cuja qualidade do trabalho é incapaz de resistir aos ventos e chuvas", afirmou o primeiro-ministro moçambicano, Carlos Agostinho do Rosário.

Chikwawa, Malawi, terça-feira 25 de Janeiro de 2022. Moçambique, Madagáscar e Malawi contam as mortes e os danos causados pela tempestade tropical Ana e mais de uma semana de chuvas torrenciais em toda a África Austral.
Chikwawa, Malawi, terça-feira 25 de Janeiro de 2022. Moçambique, Madagáscar e Malawi contam as mortes e os danos causados pela tempestade tropical Ana e mais de uma semana de chuvas torrenciais em toda a África Austral. AP
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A recomendação do chefe de governo moçambicano foi feita às autoridades no final de um visita de trabalho de quatro dias a província de Nampula, norte do país, para avaliar os estragos causados pela tempestade tropical ANA. 

O primeiro-ministro moçambicano quer que as autoridades locais trabalhem no combate a má qualidade das obras. Carlos Agostinho do Rosário entende que a passagem da tempestade tropical ANA deixou a nu as fragilidades na fiscalização, confirmando a persistência do problema.

"As construções do Estado só têm um ano ou menos e as chapas voam, as partes destroem-se com poucos ventos ou chuvas. Isso aí significa que temos que fazer mais fiscalização. Vermos de facto quem são os empreiteiros que ganham concursos e como é que eles constroem as casas tendo em conta que, de facto, estamos numa situação de emergência permanente", declarou.

Por outro lado, o primeiro-ministro moçambicano apelou aos jovens para que não se deixarem recrutar pelos grupos terroristas que desde finais de 2017 actuam na província de Cabo Delgado, e mais recentemente na província de Niassa, sob falsas promessas de trabalho. 

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