População de Palma continua “em condições de vida extremamente precárias”
A população de Palma continua “em condições de protecção e de vida extremamente precárias”. A denúncia é do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, no dia em que assinalam dois anos sob o ataque de grupos armados que provocou dezenas de mortos e milhares de deslocados.
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A 24 de Março de 2021, grupos armados não estatais lançaram um violento ataque na cidade de Palma. Dezenas de pessoas morreram e cerca de 10.000 foram obrigadas a fugir das suas casas. Ondas subsequentes de ataques levaram à fuga de quase 100.000 pessoas.
Dois anos depois, “a situação de segurança em Palma melhorou”, mas “a população continua em condições de protecção e de vida extremamente precárias” sublinhou em comunicado o ACNUR.
Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, “as necessidades mais urgentes são o acesso à documentação civil e a meios de subsistência”. Alem disso, faltam abrigos, alimentação, serviços de água e saneamento.
Também os Médicos Sem Fronteiras corroboram desta versão, a província de Cabo Delgado “está longe de estabilizada” e o medo e as necessidades humanitárias até se agravaram nalguns distritos, apesar da melhoria junto aos projectos de gás.
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