Regresso da Total a Moçambique ainda sem datas concretas
Decorrem a um ritmo satisfatório as conversações entre o Governo moçambicano e Total Energies, para a sua retoma ao maior investimento privado aberto em África. Trata-se de um projecto avaliado em 20 mil milhões de euros e inclui linhas de captação de gás natural a grande profundidade na Bacia do Rovuma, na província de Cabo Delgado, norte do país.
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Ainda não há datas concretas para a retoma da Total da vila de Palma na província de Cabo Delgado, rica em recursos naturais, onde está suspensa a construção da sua fábrica de liquefação de gás.
O embaixador da França em Moçambique, Yann Pradeau, que abordou com a confederação das associações económicas do país a realização do Fórum de Negócios Moçambique - França, a ter lugar em Maputo, nos dias 24 e 25 deste mês de Abril, sem revelar muitos detalhes assegurou que as conversações estão em curso.
“A Total já comunicou bastante e reúne-se regularmente com as autoridades moçambicanas. Penso que lhes cabe a elas dizerem quais são os seus problemas e qual é o seu calendário industrial depois de tomarem uma decisão. Não posso falar por eles, mas o que posso dizer é que temos oportunidade de termos um grande investidor no setor fundamental para Moçambique e para a energia, mas não apenas. Temos 65 empresas francesas que trabalham em Moçambique, que investem em Moçambique e é esse número que queremos aumentar”, realçou.
A petrolífera francesa, Total, abandonou Moçambique com o processo de construção do complexo industrial em curso e que se espera que as atividades retomem em Julho deste ano, depois do ataque terrorista junto ao seu acampamento, na vila de Palma em Março de 2021.
Ouça aqui a Reportagem de Orfeu Lisboa, o nosso correspondente.
Correspondência de Orfeu Lisboa 08-04-2023
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