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Militares/Moçambique

Moçambique: mais de três mil militares com ordenados em atraso

Mais de três mil militares estão sem ordenados nas forças de defesa e segurança. O primeiro-ministro reconhece o facto, que ocorre desde Junho, mas assegura que não se deve à falta de dinheiro. 

Militares de Moçambique e Ruanda patrulham a vila de Mocímboa da Praia, em Moçambique.
Militares de Moçambique e Ruanda patrulham a vila de Mocímboa da Praia, em Moçambique. LUSA - LUIS MIGUEL FONSECA
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Não se pode negar que há situações de atrasos de salários na defesa, mas também em outros sectores, admite o primeiro- ministro, Adriano Maleane.

"O governo está a trabalhar para não haver atraso porque não é método de trabalho e isto tem que ficar claro e, só pode haver atraso por razões técnicas. Neste caso, o governo garante que o problema não é falta de dinheiro", começou por dizer.

O governante explicou o que está em causa: "Não sendo o problema de dinheiro, a única explicação é precisamente esta implementação de mecanismos de gestão da folha de salário no sector que está a provocar alguns atrasos. Até a semana passada nós tínhamos 3 mil que ainda estavam numa situação de atraso".

O primeiro-ministro de Moçambique falava na cidade de Quelimane, em conferência de imprensa, que marcou o final da sua visita de trabalho à província da Zambézia, onde se inteirou, entre outros, do funcionamento de algumas indústrias, mas também do estágio da recuperação, após estragos causados no início do ano pela passagem do Ciclone Tropical Freddy. 

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