Líder da Renamo acusado de homicídio
A polícia moçambicana abriu um processo criminal contra o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, e todos os elementos da comitiva envolvida em tiroteios no distrito de Gondola, na província de Manica.
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Numa altura em que se mantém versões divergentes sobre os confrontos entre as forças governamentais e os guerrilheiros da Renamo, ocorridos na última sexta-feira e que segundo o conselho de ministros saldaram-se em 23 óbitos, a polícia moçambicana anunciou a abertura de um processo criminal, por homicídio, contra o líder do principal partido da oposição Afonso Dhlakama, ao mesmo tempo que religiosos consideram a situação critica e inaceitável.
"São acontecimentos extremamente chocantes e totalmente desnecessários. Não precisamos de ter uso de armas e muito menos perder vidas humanas" afirmou o bispo emérito da igreja anglicana Dom Dinis Sengulane que falava na praça da paz em Maputo durante uma oração pública que juntou diversas congregações religiosas apelando a paz e ao entendimento entre os políticos.
Numa altura em que o principal partido da oposição admite apresentar queixa na justiça também por causa do último confronto, na sexta-feira passada, em Manica que, de acordo com as autoridades, fez 23 mortos. Situação deplorada pelos líderes religiosos como nos conta Orfeu Lisboa, correspondente em Maputo.
Correspondência de Moçambique
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