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Política/Moçambique

Sociedade Civil moçambicana quer paz

Um grupo de onze associações,organizou neste sábado em Maputo, um  marcha para protestar contra o  actual  clima de tensão político-militar  que prevalece em Moçambique. Reivindicando o dever  de  falar  em nome  da Sociedade Civil moçambicana, as associações exigiram também que os responsáveis pela crise financeira  do país da África austral sejam punidos.            

Alice Mabote, Presidente da Liga dos Direitos Humanos  de Moçambique
Alice Mabote, Presidente da Liga dos Direitos Humanos de Moçambique
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Organizações representando  a Sociedade Civil de Moçambique  efectuaram  neste   sábado  em  Maputo, uma marcha  de protesto, visando  chamar  a  atenção para a crescente  tensão política e militar que domina a conjuntura  moçambicana. O grupo de 11 associações e apoiantes destacou a  vontade da sociedade  moçambicana de viver em paz, dando ênfase ao perigo de actual situação poder resvalar  para  um  conflito.  

A  presidente  da Liga dos Direitos Humanos  de Moçambique, Alice Mabota , afirmara  dias antes que tinha  sido  pressionada  para que a marcha de Maputo não fosse organizada. Mabota,e  sublinhou  os  riscos que  incorre Moçambique, face à tensão que caracteriza as relações entre a Frelimo, partido no poder,  e a Renamo, na  oposição. Em  declarações à  imprensa moçambicana,o líder da Renamo, Afonso Dhlakama anunciou que o diálogo entre o seu partido e a Frelimo sob mediação internacional, poderá  ter início em fins do mês de Junho. Dhlakama  afirmou que um consenso  na matéria  foi obtido  por  intermédio  de  contactos  com  o  Presidente Felipe Nyuza.O líder da Renamo,  partido a  quem a Frelimo  imputada a responabilidade  da  situação política  tensa prevalente  em Moçambique , realçou  que se  houver vontade de ambas partes uma  solução poderá  ser encontrada para  o contencioso militar.

Na  marcha  denominada   "Pelo Direito  à Esperança",para  além  da  situação político-militar,  esteve também na agenda a crise financeira que  afecta fortemente a  estabilidade económica  de Moçambique. Alice  Mabote, considerou que a  anterior  administração presidida  por Armando Gebuza é responsável pela  dificuldades enfrentadas pelas finanças públicas do  país africano  e que  por isso deve  responder perante a Justiça  de Moçambique.

 

Outros pormenores com o nosso correspondente em Maputo, Orfeu Lisboa.  

 

01:02

Correspondência Maputo. Orfeu Lisboa

 

 

     

 

            

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