Acesso ao principal conteúdo
ONU/Síria

Onu adota resolução que condena a repressão do regime sírio

A Comissão dos Direitos Humanos da Assembleia Geral das Nações Unidas adotou nesta terça-feira, 22 de novembro, uma resolução condenando a repressão contra as manifestações na Síria. O Brasil faz parte dos 122 países que validaram o texto, que pede o fim da violência praticada pelo regime do presidente sírio Bachar al-Assad.

Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.
Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. REUTERS/Jessica Rinaldi
Publicidade

A resolução, adotada por 122 votos a favor, 13 contra e 41 abstenções, condena as “execuções arbitrárias e o uso excessivo da força” contra os manifestantes que pedem a renúncia de Bachar al-Assad. Os países signatários exprimem uma “preocupação profunda” e pedem que as autoridades sírias cessem “imediatamente todas as violações dos direitos humanos”.

A Comissão das Nações Unidas pede que o regime sírio proteja sua população e respeite suas obrigações diante da legislação internacional sobre os direitos humanos. O embaixador sírio na ONU, Bashar Jaafari, disse que a resolução é como uma "declaração de guerra" contra Damasco.

A França, um dos países que, junto com a Alemanha e o Reino Unido, apoiavam o texto desde o início, comemorou a aprovação da resolução. O chefe da diplomacia francesa, Alain Juppé, disse que esse voto mostra a forte mobilização da comunidade internacional, e pediu que as autoridades sírias tomem as providências necessárias o mais rápido possível.

O Brasil, que compartilha a posição da Liga Árabe em relação à situação na Síria, votou a favor da resolução da ONU. Em entrevista à RFI, representantes brasileiros nas Nações Unidos disseram que Brasília acompanha com preocupação a situação no país.
 

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.