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EUA/Afeganistão

Estados Unidos vão desbloquear verba para ajudar Afeganistão

Os Estados Unidos vão desbloquear centenas de milhões de dólares de ajuda ao Afeganistão. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 5 de dezembro, pela secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton durante a conferência internacional sobre o futuro do país realizada nesse momento em Bonn.

A secretária de estado norte-americana, Hillary Clinton, entre ministro das Relações Exteriores afegão, Salmai Rassul (e), e o chefe da diplomacia alemã, Guido Westerwelle (d), em Bonn.
A secretária de estado norte-americana, Hillary Clinton, entre ministro das Relações Exteriores afegão, Salmai Rassul (e), e o chefe da diplomacia alemã, Guido Westerwelle (d), em Bonn. REUTERS/Wolfgang Rattay
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Washington decidiu voltar a ajudar financeiramente o Afeganistão. “Os Estados Unidos têm o prazer de anunciar que vão se unir aos outros parceiros e retomar a ajuda financeira ao Fundo de reconstrução do Afeganistão”, disse a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, durante a conferência na Alemanha. No entanto, a representante da Casa Branca lembrou que o mundo passa por uma crise, e que o governo afegão deve encontrar novas fontes de financiamento.

Os norte-americanos haviam decidido interromper a ajuda de cerca de 650 milhões de dólares anuais ao Afeganistão após as denúncias de desvio de dinheiro e corrupção no Kabul Bank, a maior instituição bancária afegã, feitas pelo Fundo Monetário Internacional. O Reino Unido, a União Europeia, o Japão e a Austrália também haviam suspendido a ajuda ao país. Mas Washington mudou de postura após o FMI anunciar, em meados de novembro, um novo empréstimo a Cabul de mais de 133 milhões de dólares durante três anos.

Hillary Clinton disse que os parceiros internacionais devem continuar apoiando o Afeganistão para que o país possa assumir sua própria segurança. Ela também criticou a ausência do Paquistão, que boicotou a conferência de Bonn. “Sentimos muito a escolha que eles fizeram, pois essa conferência é uma etapa importante para o tipo de segurança e estabilidade necessários para o Afeganistão e o Paquistão”, disse a representante norte-americana, lembrando que o Paquistão tem um papel crucial nas discussões na região. Islamabad decidiu boicotar o evento após a morte de 24 soldados paquistaneses atingidos na semana passada por disparos das forças da Otan.
 

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