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Ásia

Coreia do Norte é assunto de encontro entre líderes da China e do Japão

O presidente chinês, Hu Jintao, e o primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, deixaram de lado suas tradicionais disputas e declararam um esforço conjunto para manter a estabilidade e a paz na península coreana. Eles tiveram reuniões nesta segunda-feira em Pequim.

O premiê japonês, Yoshihiko Noda (esq), encontra-se com o presidente chinês, Hu Jintao, em Pequim, nesta segunda-feira.
O premiê japonês, Yoshihiko Noda (esq), encontra-se com o presidente chinês, Hu Jintao, em Pequim, nesta segunda-feira. REUTERS/ Ed Jones/Pool
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A morte do dirigente da Coreia do Norte, Kim Jong-il, e o futuro do país tiveram destaque nas conversas dos líderes do Japão e da China, único aliado de peso dos norte-coreanos.

Hu Jintao afirmou que está “pronto a fazer esforços comuns com todas as partes interessadas, incluindo o Japão, para manter a paz e a estabilidade na península coreana”, informa a agência Nova China. No domingo, Yoshihiko Noda havia dito que a morte do líder norte-coreano, no dia 17 de dezembro, não deve afetar de maneira negativa a paz na região.

Segundo a televisão estatal chinesa, os dirigentes do Japão e da China entraram em um acordo para retomar as conversas sobre o programa nuclear norte-coreano, junto com Estados Unidos, Coreia do Sul e Rússia.

Delegação sul-coreana chega à Coreia do Norte

As duas únicas delegações sul-coreanas autorizadas por Seul a viajar para a Coreia do Norte para dar seus pêsames pela morte do ditador Kim Jong-il cruzaram nesta segunda-feira a fronteira entre os dois países, informou a agência sul-coreana "Yonhap". As duas comitivas somam 19 pessoas e são lideradas pela presidente do grupo Hyundai, Hyun Jeong-eun, e a ex-primeira-dama Lee Hee-ho, viúva do ex-presidente sul-coreano Kim Dae-jung.

Pyongyang advertiu no domingo a Seul de consequências "catastróficas" nas relações intercoreanas se não permitisse que os cidadãos sul-coreanos que desejem expressar suas condolências pela morte de Kim se desloquem até a Coreia do Norte. Na sexta-feira passada, o regime comunista anunciou que acolheria qualquer grupo do país vizinho que quisesse dar seus pêsames na capital norte-coreana.

Seul decidiu permitir a viagem das duas personalidades e seus acompanhantes porque a Coreia do Norte enviou delegações quando seus respectivos maridos faleceram, ambos promotores ativos da reconciliação entre as Coreias durante a década passada.

As delegações sul-coreanas fazem uma reunião de almoço com altos funcionários da Coreia do Norte na capital antes de apresentar seus cumprimentos ao filho do ditador Kim Jong-un.

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