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Oriente Médio

Israel começa construção de muro na fronteira com o Líbano

O Exército de Israel anunciou hoje que começou a construir um muro de mais de um quilômetro de extensão na fronteira do país com o Líbano, para proteger de ataques a cidade israelense de Metulla. As obras são feitas em coordenação com a Finul, a força de paz das Nações Unidas no Líbano, e o Exército libanês.

Soldados da Finul patrulham construção do muro israelense na fronteira com a cidade libanesa de Kfar Kila.
Soldados da Finul patrulham construção do muro israelense na fronteira com a cidade libanesa de Kfar Kila. REUTERS/Karamallah Daher
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Apesar de Israel já dispor de uma cerca de segurança ao longo de sua fronteira com o Líbano, as autoridades israelenses alegaram ser essencial construir um muro de cimento, de 5 a 7 metros de altura, entre a cidade de Metulla e o vilarejo libanês de Kila. Vários incidentes contra os moradores de Metulla teriam sido registrados nos últimos meses, segundo afirmou o coronel Amit Fisher à rádio estatal de Israel.

O projeto havia sido anunciado em janeiro. Paralelamente, o governo israelense constrói uma barreira de segurança na fronteira sul com o Egito. Já o muro erguido na fronteira da Cisjordânia, que invade o território palestino confiscando terras de moradores locais, foi considerado ilegal pela Corte Internacional de Justiça.

Israel e o Líbano estão tecnicamente em guerra, mas os responsáveis militares dos dois países se encontram regularmente para discutir sobre os problemas na fronteira.

Pesquisa dá vitória a Netanyahou se eleições fossem hoje

Uma pesquisa publicada nesta segunda-feira pelo jornal israelense Yedioth Ahronoth indica que o primeiro-ministro conservador Benjamin Netanyahu venceria as eleições para a renovação do parlamento, caso a votação prevista inicialmente para outubro de 2013 fosse antecipada para hoje. O Likud, partido do premiê, conquistaria 30 das 120 cadeiras da Knesset, três vagas a mais do que dispõe na atual legislatura.

Segundo a sondagem, o partido de oposição Kadima, majoritário com 28 deputados, perderia 17 cadeiras. O Partido Trabalhista elegeria 18 deputados, dez a mais do que na atualidade. O partido ultranacionalista Yisrael Beitenu, do ministro das Relações Exteriores Avigdor Lieberman, conquistaria 13 vagas no parlamento, ao invés das 15 atuais.

Em reunião com partidários neste domingo, Netanyahu disse que está inclinado a convocar eleições antecipadas. Em público, o primeiro-ministro tem afirmado que vai respeitar o calendário eleitoral.

 

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