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Síria/Liga Árabe

Oposição vai representar Síria em Cúpula da Liga Árabe

A Coalização Nacional de oposição vai representar a Síria na Cúpula da Luga Árabe prevista para esta terça-feira em Doha, no Catar. A Liga atende assim à uma das reivindicações dos opositores ao regime de Bashar Al-Assad, e os deixa livres para decidir como serão representados no encontro.

A oposição vai assumir o lugar vago da Síria na  Liga Árabe.
A oposição vai assumir o lugar vago da Síria na Liga Árabe. REUTERS/Stringer
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O anúncio foi feito em um momento crítico para o movimento de oposição. No final de semana, os opositores foram supreendidos com o pedido de demissão do líder Ahmad Moaz Al-Khatib. Mas em sua página no Facebook nesta segunda-feira, ele garantiu que vai à reunião pronunciar um discurso “em nome do povo sírio”.

Um grupo de opositores explicou que a demissão de Al-Khatib ainda não foi aceita e ele está sendo pressionado para voltar atrás em sua decisão. O primeiro-ministro do Catar, Hamad bem Jassem Al-Thani, pediu publicamente para Al-Khatib não deixar o cargo.

Durante o anúncio de sua renúncia, o líder acusou a comunidade internacional de não assumir suas responsabilidades e só observar os sírios se confrontarem.

Um dos colabores de Al-Khatib disse ainda que ele acusa o Catar, principal financiador da oposição síria, a impor o nome de Ghassan Hitto como primeiro-ministro de um governo provisório.

Hitto foi eleito em uma reunião em Istambul no dia 18 de março e encarregado de formar um gabinete para administrar as regiões controladas pelos rebeldes na Síria.

De acordo com um representante da Coalizão no Catar, Al-Khatib irá chefiar a delegação síria na Cúpula que contará com 8 membros, entre eles, Ghassan Hitto.

A Síria do presidente Bashar Al-Assad foi suspensa da Liga Árabe em novembro de 2011, ano em que começou a revolta popular contra o regime e que é combatida com muita repressão pelas forças governamentais.

Confrontos

No campo de batalha, tiros de obuses lançados pelos rebeldes em direção à praça de Omeyyades, em Damasco, deixaram um civil morto e outros seis feridos. Os ataques se multiplicaram nas últimas semanas, onde as tropas governamentais tentam impedir o avanço dos opositores situados na periferia da capital.

 

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