Acesso ao principal conteúdo
Síria/Armas químicas

Por falta de segurança, ONU suspende por um dia investigação na Síria

Os inspetores da ONU que investigam o uso de armas químicas nas proximidades de Damasco, num massacre que matou centenas de pessoas no dia 21 de agosto, não puderam trabalhar nesta terça-feira, no segundo dia de sua missão. A visita que eles fariam à localidade de Goutha, onde pelo menos 350 pessoas morreram supostamente envenenadas por gases tóxicos, foi adiada para amanhã depois que um dos carros dos inspetores foi alvejado por atiradores nessa segunda-feira.

O comboio de carros de inspetores da ONU.
O comboio de carros de inspetores da ONU. REUTERS/Khaled al-Hariri
Publicidade

As autoridades sírias e os rebeldes trocam acusações mútuas sobre a responsabilidade no adiamento da visita dos inspetores. Ontem, eles passaram o dia recolhendo indícios em Mouadamiyat al-Cham, uma localidade a sudoeste de Damasco supostamente palco de um ataque químico, mas o clima era de forte tensão. De manhã, no caminho entre o hotel e o local, o comboio da ONU foi alvejado por atiradores em emboscada.

O chefe da diplomacia síria, Walid Mouallem, afirma nesta terça-feira ter ficado surpreso com o adiamento da visita dos inspetores a Goutha, transferida para amanhã. Ele garantiu que o regime não está colocando entraves no trabalho da ONU. Em entrevista coletiva, Mouallem culpou os grupos armados pela falta de segurança dos inspetores.

Já o conselho militar revolucionário de Goutha, a leste da capital, desmentiu as alegações do regime, acusando as autoridades sírias de tentar convencer os inspetores da ONU de que eles correm risco de vida indo ao local do massacre.

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.