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Economia/Crise Mundial

Indicadores da OCDE confirmam desaceleração de economias emergentes

Um novo relatório da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) confirma a tendência de desacelaração nas economias emergentes, inclusive o Brasil, e de retomada do crescimento nos países mais desenvolvidos. Entre os BRICS, Brasil e India são os que mais devem sofrer.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), prevê que o crescimento econômico deverá perder força no Brasil.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), prevê que o crescimento econômico deverá perder força no Brasil. Marcelo Camargo/ Agência Brasil
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Os dados publicados nesta segunda-feira integram o relatório mensal da organização sobre o crescimento econômico e mostram uma melhoria na zona do euro em julho, incluindo a França. Os indicadores antecedentes compostos mensais da OCDE, com sede em Paris, indicam que, em média, o crescimento está mais firme nos 33 países que integram a organização.

"O indicador aponta para melhoras no crescimento na maioria dos principais países da OCDE, e estabilização ou desaceleração do ímpeto nas grandes economias emergentes", informou a OCDE em comunicado.

Os indicadores para o conjunto de países mostram elevação de crescimento de 0,1 ponto em julho, passando de 100,6 para 100,7. A média de 100 serve como parâmetro para medir a atividade econômica dos países a longo prazo – o índice de 100,7 é o mais alto desde 2011.

Nos países que integram o G7 também se constatou uma progressão de 0,1 ponto – de 100,7 para 100,8 -, e a zona euro registrou um aumento de 0,2 ponto, totalizando 100,5, embora haja variações de crescimento entre os países europeus. A organização afirmou que este é “um sinal de crescimento ganhando força”.

A Alemanha registrou uma alta de 0,2, chegando a 100,4, e a Itália passou de 100,3 para 100,6. Na França, o aumento do índice foi de 0,1, totalizando 99,6. O indicador para o Reino Unido aumentou de 0,2, atingindo 101,0. Nos Estados Unidos, a progressão foi de 0,1, passando para 100,1 e confirmando uma consolidação do crescimento.

Já os dados para os países emergentes indicam uma tendência para a estabilização ou a queda do crescimento a longo prazo. A China registrou uma diminuição de 0,1 no índice – passou de 99,5 para 99,4, parâmetros previstos na tendência. Mas os indicadores do Brasil e da Índia evidenciam um crescimento em queda, com redução de 0,3 pontos no caso do Brasil (índice de 98,9 em julho, contra 91,1 em junho) e 0,2 a menos para Índia, com 97,1. Na Rússia, a desaceleração foi mais discreta, passando de 99,4 para 99,3.
 

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