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Israel/ palestinos

Operação terrestre de Israel em Gaza já matou mais de 20 palestinos

Apesar dos riscos para a população civil, Israel lançou na noite desta quinta-feira (17) uma operação terrestre na Faixa de Gaza para enfraquecer o poder de fogo do grupo palestino armado Hamas. Até o momento, 24 palestinos já morreram, dos quais 14 seriam membros do Hamas e três eram crianças.

Menina palestina recebe cuidados médicos depois de ser atingida por explosivos em Gaza.
Menina palestina recebe cuidados médicos depois de ser atingida por explosivos em Gaza. REUTERS/Finbarr O'Reilly
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Um soldado israelense perdeu a vida, o primeiro desde o início do conflito. Tel Aviv usa tanques e aviões de combate na operação. O premiê Benjamin Netanyahu declarou que a operação vai se intensificar.

Os ataques se concentram no sul do território, em Khan Yunis e Rafah, e no norte, perto da fronteira com Israel. As autoridades do país tinham aconselhado os civis a abandonar a região antes do início dos ataques. Na manhã desta sexta-feira, as ruas de Gaza estavam desertas.

Tel Aviv afirma que o principal objetivo da ofensiva é destruir túneis subterrâneos de contrabando construídos pelo Hamas para receber mercadorias, dinheiro e principalmente armamentos. O grupo palestino declarou que “Israel vai pagar o preço” por ter iniciado a operação.

Os combatentes do Hamas e dos aliados da Jihad Islâmica continuaram lançando foguetes em direção a Israel durante toda a noite. Desde o início do confronto, pelo menos 260 palestinos morreram. A última operação terrestre de Israel em Gaza, em 2008, resultou na morte 1.400 palestinos.

Conflito no mundo

A Espanha e a Noruega criticaram o início dessa nova ofensiva. Madri disse estar “profundamente preocupada” e pediu o “respeito à vida dos civis e das instalações públicas, como escolas e hospitais”. Já Oslo classificou a operação como “inaceitável”, sobretudo em um momento de negociações de um cessar-fogo.

Enquanto isso, no resto do mundo, continuam os protestos contra ou a favor das ações israelenses. Nesta madrugada, centenas de manifestantes turcos com bandeiras palestinas atacaram o consulado de Israel em Istambul. Eles jogaram pedras contra o imóvel, antes de serem contidos pela polícia.

Na França, o ministro do Interior defendeu o cancelamento de uma manifestação em apoio aos palestinos, prevista para acontecer no sábado em Paris. Bernard Cazeneuve teme o “risco de atos de violência”, uma semana depois que outra manifestação terminou em confrontos em frente a uma sinagoga da capital, com nove feridos.

 

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