"Prisão de José Sócrates representa uma autonomia do poder judicial em Portugal"
O antigo primeiro-ministro português, José Sócrates, viu na sexta-feira passada, dia 4 de Setembro, alterada a medida de coacção de de prisão preventiva para prisão domiciliária.
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Os advogados do antigo primeiro-ministro continuam focados na libertação incondicional e vão recorrer da prisão domiciliária. José Sócrates fora detido em Novembro de 2014 e saiu do estabelecimento prisional de Évora após nove meses de detenção.
"Ter um ex primeiro-ministro em detenção em casa e até agora numa prisão é um facto político de grande relevância e um elemento de contaminação da campanha eleitoral. A prisão do ex primeiro-ministro significa uma autonomia muito grande do poder judicial em Portugal, mas parece não haver dúvidas que ele ter tido uma medida de coacção que foi alterada agora e não daqui alguns tempos, quando vamos ter um debate muito importante entre os dois principais candidatos signifiaca apesar de tudo o poder judicial tem alguma cautela para não contaminar demasiado a cena política em Portugal", explicou o politólogo português, António Costa Pinto.
Politólogo António Costa Pinto
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