Rússia: Queda no Sinai provocada por um atentado
A Rússia acaba de admitir que a queda de um avião no Sinai, no Egipto, que matara mais de 200 pessoas há duas semanas fora um atentado.
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O Director do Serviço Federal de Segurança, Alexandr Bórtnikov, informou hoje o presidente, Vladimir Putin, sobre as causas da catástrofe do voo A-321 da companhia aérea russa Metrojet, que se despenhou no Egipto no fim do mês passado.
Ao dizer que o avião caiu como consequência de uma explosão a bordo causada por uma bomba com potência equivalente a um quilo de trinitrotolueno, Bortnikov confirmou de facto as hipóteses avançadas antes por peritos europeus e norte-americanos, inclusive por chefes de Estado de respectivos países, escrevem agências de informação russas.
Vladimir Putin declarou que a Rússia iria agir de acordo com o artigo 51 do Estatuto da Organização das Nações Unidas que visa o seu legítimo direito à autodefesa.
O presidente prometeu continuar a intensificar bombardeamentos da aviação russa na Síria e localizar os responsáveis por este acto terrorista “em qualquer ponto do planeta”.
Confira a crónica do nosso correspondente em Moscovo, Rinat Valiulin.
Correspondência de Rinat Valiulin
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