Polícia quer mais meios para lutar contra violência em Hong Kong
Em Hong Kong a polícia usou ontem gás lacrimogéneo e pela primeira vez em mais de 2 meses de protestos, canhões de água para dispersar milhares de manifestantes pró-democracia, depois de na véspera as manifestações terem degenerado em violência, com manifestantes vandalizando estradas ou atacando uma bomba de gasolina.
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A polícia de Hong Kong defendeu hoje o recurso a canhões de água e disparos para o ar após actos violentos ontem de manifestantes pró-democracia como medida de defesa.
Os confrontos em Tsuen Wan, nos arredores de ex-colónia britânica foram dos mais violentos desde o começo do movimento em junho contra o governo local apoiado por Pequim.
"Manifestantes extremamente violentos desviaram o percurso inicial, obstruindo estradas, vandalizando tunéis e estabelecimentos comerciais, para além de ter lançando coktails molotov, pedras e projécteis diversos contra as forças policiais, afirma um comunicado das autoridades policiais.
Violência policial contra violência de manifestantes
“Um polícia caiu ao chão debaixo duma intensa chuva e sob agressões de manifestantes radiciais com uma clara intenção de o matar, declarou em conferência de imprensa, Mak Chin-ho, alto responsável da polícia.
Vários manifestantes inclusivamente um adolescente de 12 foram levados para interrogatório da estação da policia local.
A nível político a chefe da executiva de Hong Kong, Carrie Lam, continua intransigente nas suas posições e não quer aceitar reivindicações dos manifestantes como abandonar a lei de extradição de pessoas para a China e abrir um inquérito sobre abusos de polícias contra manifestantes.
Em matéria de reacções internacionais, os chefes de estado e de governo reunidos na cimeira G7 de Biarritz apelam ao respeito do estatuto de autonomia de Hong Kong e a que seja evitada a violência.
Polícia reclama meios para lutar contra a violência de manifestantes em Hong Kong
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