Aung San Suu Kyi assume defesa do regime de Myanmar
A dirigente da antiga Birmânia, Aung San Suu Kyi, assumiu esta quarta-feira a defesa do regime de Myanmar num processo aberto pela Gâmbia.
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A líder de Myanmar afirmou esta quarta-feira no Tribunal Internacional de Justiça, em Haia, que a Gâmbia desenhou uma "imagem enganosa e incompleta" da situação da minoria muçulmana rohingya no seu país.
Dirigente da antiga Birmânia, Aung San Suu Kyi
Aung San Suu Kyi que foi ícone dos direitos humanos durante anos, prémio Nobel da Paz em 1991 e opositora acérrima da junta birmanesa, dirige agora o governo civil da antiga Birmânia.
Perante os juízes do Tribunal Internacional de Justiça, a chefe de facto do Governo de Myanmar, admitiu que o exército pode ter usado uma "força desproporcional", mas defendeu que isso não prova que pretendia exterminar o povo rohingya.
A representante de Napidau acrescentou a um painel de 17 juízes, que "no seu país as violações de direitos humanos não são toleradas".
As audiências do caso começaram esta terça-feira e vão continuar até amanhã, 12 de Dezembro.
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