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Síria

Concluído cessar-fogo em Idlib

Em Idlib, no noroeste da Síria, entrou em vigor ontem à meia-noite o acordo de cessar-fogo concluído na cimeira desta quinta-feira entre o presidente russo Vladimir Putin e o seu homologo turco. Esta trégua prevalece depois de varias semanas de bombardeamentos que, de acordo com a ONU, provocaram a morte de cerca de 500 civis e cerca de um milhão de deslocados.

Um campo de deslocados em Idlib no noroeste da Síria onde a crise humanitária é grave segundo as Nações Unidas.
Um campo de deslocados em Idlib no noroeste da Síria onde a crise humanitária é grave segundo as Nações Unidas. © AFP/Aaref Watad
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Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, na manhã esta sexta-feira, a zona de Idlib estava calma pela primeira vez em muito tempo, apesar de esta organização dar conta de combates esporádicos esta madrugada entre as tropas sírias e rebeldes que causaram 15 mortos.

Ontem, ao cabo de uma cimeira em Moscovo, Vladimir Putin que apoia o regime de Bachar el Assad e o seu homólogo turco que apoia grupos rebeldes e jihadistas no noroeste da Síria, chegaram a um acordo de cessar-fogo no qual, para além da trégua, se comprometem a efectuar patrulhas conjuntas a partir do 15 de Março sobre o eixo rodoviário estratégico que liga Alepo (no norte) e Lataquié (no oeste) passando pela zona de Idlib.

Vladimir disse esperar que este acordo sirva de "base sólida para colocar um ponto final nos combates na zona de Idlib" para "acabar com o sofrimento da população civil".

Esperançado também se mostrou o secretário-geral da ONU, António Guterres ao referir ter a expectativa de que esta trégua possa "levar ao fim imediato e duradoiro das hostilidades" em benefício da população. No mesmo sentido, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell saudou igualmente o acordo mas apelou à prudência e a um acesso à ajuda humanitária, nesta região onde segundo as Nações Unidas se vive a pior crise humanitária da actualidade.

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