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Russia

Cimeira em Moscovo entre os presidentes Putin e Erdogan sobre a crise síria

Os Presidentes russo, Vladimir Poutine e turco, Recep Erdogan, encontram-se hoje em Moscovo em busca duma solução para apaziguar as tensões na Síria que estiveram para criar um conflito maior entre a Rússia e Turquia em terras sírias. Logo na abertura da cimeira, os dois presidentes mostraram-se relativamente optimistas quanto à necessidade de adoptarem uma visão comum para uma saída da crise.

O Presidente russo, Vladimir Putin recebe em Moscovo homólogo turco, Erdogan, sobre a crise na Síria
O Presidente russo, Vladimir Putin recebe em Moscovo homólogo turco, Erdogan, sobre a crise na Síria POOL/AFP
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Este encontro de Moscovo entre os Presidentes russo e turco surge depois que dezenas de soldados turcos foram mortos nas últimas semanas em intensos combates na região de Idleb, último bastião rebelde e jiadista no noroeste da Síria, onde Turquia leva a cabo desde fins de fevereiro uma operação de grande envergadura contra as forças do regime sírio de Bashar al-Assad.

"A situação em Idleb agravou-se a tal ponto que isto exige que tenhamos esta conversa pessoal e directa", declarou logo na abertura do encontro, o Presidente russo, Putin.

O Presidente russo exprimiu ainda as suas condolências ao homólogo turco, Erdogan, pela morte dos soldados turcos na Síria, sublinhando, no entanto, que o "exército sírio sofreu também  perdas", nas últimas semanas.

"Temos de falar disto tudo para que tal não se repita no futuro e não destrua as relações russo-turcas", acrescentou o Presidente Putin. 

Por seu lado, o Presidente turco, Erdogan, disse esperar que as decisões que ele e o Presidente russo, Putin, tomarão sirvam para o "apaziguamento na região de Idleb e os nossos dois países".

Apoiado pela aviação russa, o Presidente sírio, lançou, em dezembro, uma ofensiva em Idleb, que provocou uma catástrofe humanitária com cerca de 1 milhão de pessoas deslocadas para a fronteira turca.

Esta escalada das tensões no território sírio provocou igualmente tensões diplomáticas entre Moscovo, um aliado do regime sírio e Ancara, apoiante dos rebeldes, elementos de um potencial conflito entre os dois países que se impuseram como os principais actores internacionais no conflito sírio.

 

 

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