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Dezoito países lançam apelo ao Hamas para que liberte reféns detidos em Gaza

Dezoito países lançaram um apelo conjunto ao Hamas para que liberte os reféns detidos em Gaza. No terreno os bombardeamentos israelitas continuam, agora direccionados para a cidade de Rafah, onde Israel prepara uma operação terrestre.

Na Faixa de Gaza, os bombardeamentos israelitas continuam, nomeadamente sobre a cidade de Rafah, onde o exército prepara uma operação terrestre.
Na Faixa de Gaza, os bombardeamentos israelitas continuam, nomeadamente sobre a cidade de Rafah, onde o exército prepara uma operação terrestre. AFP - JACK GUEZ
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Os líderes de 18 países, incluindo os Estados Unidos, França, Reino Unido e Alemanha, apelaram esta quinta-feira, 25 de Abril, em comunicado, à "libertação imediata de todos os reféns detidos pelo Hamas em Gaza". 

"O destino dos reféns e da população civil em Gaza, que estão protegidos pelo direito internacional, é uma preocupação internacional", acrescenta o documento divulgado pela Casa Branca. Aceder a este apelo também permitiria "o aumento da entrega de ajuda humanitária essencial a Gaza e poderia levar a um verdadeiro fim das hostilidades", acrescenta o comunicado. 

O texto é assinado pelos líderes da Argentina, Áustria, Alemanha, Bulgária, Canadá, Colômbia, Dinamarca, Hungria, Polónia, Portugal, Roménia, Sérvia, Espanha e Tailândia. 

As negociações conduzidas por mediadores estão num impasse, com Israel e o Hamas a acusarem-se mutuamente de bloqueio.

Esta quinta-feira, o Ministério da Saúde do Hamas anunciou um novo balanço de 34.305 pessoas mortas na Faixa de Gaza desde o início da guerra a 07 de Outubro. 

Na Faixa de Gaza, os bombardeamentos israelitas continuam, nomeadamente sobre a cidade de Rafah, onde o exército prepara uma operação terrestre.

Entretanto, um alto funcionário político do Hamas assegurou esta quinta-feira que o grupo está disposto a avançar com uma trégua de, pelo menos, cinco anos com Israel, se um Estado palestiniano independente na Cisjordânia, em Jerusalém Oriental e em Gaza for estabelecido. Esta solução tem vindo a ser apoiada pela comunidade internacional, mas Telavive opõe-se à criação de um Estado palestiniano independente nas terras que Israel capturou na guerra de 1967.

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