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#coronavírus

Portugueses confinados em ilha paradisíaca

Fátima da Rocha e o marido estão confinados na ilha paradisíaca de Palawan, nas Filipinas, onde “só foram registados dois casos” de Covid-19 até agora. Apesar das paisagens e de poderem passear num perímetro restrito com mar à vista, a portuguesa avisa : “Não há confinamentos de sonho”.

Fotografia do hotel onde se encontra Fátima da Rocha. 30 de Março de 2020.
Fotografia do hotel onde se encontra Fátima da Rocha. 30 de Março de 2020. © Fátima da Rocha.
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É mais fácil estar-se confinado numa ilha de sonho ou num apartamento em Paris? Colocámos a questão a Fátima da Rocha, que vive em Paris, mas que foi de férias para as Filipinas a 13 de Março e poucos dias depois ficou confinada num hotel da ilha de Palawan.

Se prefiro ir para casa ou ficar aqui, francamente nem sei bem o que prefiro porque voltar para França, onde temos cada vez menos liberdade, não se pode sair de casa sem ter uma autorização e mesmo com autorização temos multas... Não sei muito bem. Aqui temos a liberdade de sair entre as 5 da manhã e as 18 da tarde e fazer o que quisermos dentro de um certo perímetro”, respondeu, sublinhando que em França “cada vez está tudo pior, com muitas pessoas contaminadas, muitas restrições”.

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Fatima da Rocha, confinamento nas Filipinas

“Eu sabendo que os meus estão bem em França, se calhar, prefiro estar aqui”, acaba por assumir Fátima da Rocha, considerando que se sente mais em segurança numa ilha que se fechou para o mundo há duas semanas e apenas tem dois casos registados de Covid-19.  Depois, pode “passear sem parar, apanhar sol, mas não pode tomar banho na praia nem na piscina”. Apesar das condições, Fátima da Rocha avisa: “Não há confinamentos de sonho” contra a liberdade e o sonho de uma viagem planeada há muito tempo.

A portuguesa que vive em Paris telefonou varias vezes para a Embaixada de França nas Filipinas, mas o número estava sempre ocupado. Lá acabaram por lhe responder aos emails pedindo-lhe para ter paciência. “Não devemos poder voltar antes de 15 de Abril”, testemunha, dizendo que não há voos e que o seu foi várias vezes cancelado.

02:17

Fatima da Rocha, confinamento nas Filipinas - segunda parte

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