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Brasil

Covid-19: Brasil ultrapassou França em número de mortos

O Brasil conta com 28 872 mortos neste domingo 31 de Maio e mais de 500 mil pessoas infectadas pelo novo coronavírus, isto enquanto o autarca da cidade brasileira de Manaus pede uma intervenção internacional contra o Presidente, Jair Bolsonaro, face à sua postura na pandemia de Covid-19.

Número de mortos continua a aumentar no Brasil. Imagem de Ilustração.
Número de mortos continua a aumentar no Brasil. Imagem de Ilustração. © REUTERS/Ricardo Moraes
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O Brasil é hoje o quarto país com o maior número de vítimas mortais devido à pandemia de Covid-19. Com 28 872 mortes, o gigante sul-americano ultrapassou a França, que regista 28 771 mortos, mas continua atrás da Itália com 33 340, do Reino Unido com 38 376 e dos Estados Unidos com mais de 105 mil vítimas.

No que diz respeito ao número de casos, o Brasil ocupa o segundo lugar mundial com mais de 500 mil pessoas infectadas, apenas atrás dos Estados Unidos que têm mais de 1,8 milhões de casos diagnosticados.

Uma situação que preocupa os brasileiros que estão fora do país.

Bruno Baio, futebolista brasileiro do Daejeon Hana Citizen na Coreia do Sul, afirmou que a situação é preocupante no Brasil, admitindo que a mãe continua a trabalhar.

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Bruno Baio, futebolista brasileiro do Daejeon Hana Citizen

Gustavo Vintecinco, futebolista brasileiro do Busan IPark na Coreia do Sul, disse à RFI que teve um caso de Covid-19 na família, que entretanto recuperou, e não está tranquilo com a situação no Brasil.

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Gustavo Vintecinco, futebolista brasileiro do Busan IPark

Os dois futebolistas brasileiros vivem na Coreia do Sul, um dos primeiros países a ser infectado pela pandemia que começou na China. No entanto o número de casos tem evoluído pouco, fixando-se nos 11 468 casos confirmados, e com 270 mortes, bem longe dos números atingidos pelo Brasil onde a pandemia chegou mais tarde.

Manaus, uma cidade revoltada

O edil da cidade brasileira de Manaus, Arthur Virgílio, enviou uma representação ao Tribunal Internacional de Justiça, e a outras organizações internacionais - Organização das Nações Unidas (ONU) e Organização dos Estados Americanos (OEA) -, na passada sexta-feira 29 de Maio, a pedir uma intervenção contra o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.

A intervenção é um pedido de ajuda no que diz respeito à sobrevivência dos povos indígenas do país, umas das populações mais vulneráveis.

Arthur Virgílio culpa o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, pela situação: “dizimação de brasileiros em geral e, especialmente das comunidades indígenas, que contam com cerca de 10 mil anos de história", diz o documento enviado pelo autarca da cidade brasileira de Manaus, capital do estado do Amazonas.

 

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