Corrida a Marte, a missão chinesa é a mais "ambiciosa e complexa"
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Ouvir - 14:39
Neste mês de Julho três missões descolaram em direcção a Marte. A primeira missão a descolar foi a missão desenvolvida pelos Emirados Árabes Unidos, seguiu-se a primeira missão chinesa ao planeta vermelho e hoje foi a vez de uma missão da NASA. Das três missões, a chinesa é a mais "ambiciosa e complexa".
Fechou esta quinta-feira a corrida a Marte. Neste mês de Julho, três missões descolaram em direcção ao planeta vermelho.
A data não foi escolhida ao acaso, prende-se com a proximidade de Marte da Terra. A cada dois anos Marte chega à sua posição mais próxima da Terra e abre assim uma "janela de oportunidade" para o lançamento de missões.
A primeira missão a descolar foi a Hope, a 14 de Julho, desenvolvida pelos Emirados Árabes Unidos. A 23 de Julho foi a vez de Tianwen-1, a primeira missão chinesa a Marte. A terceira, uma missão da NASA, descolou hoje, trata-se do robot Perseverance.
Das três missões, a chinesa é a mais "ambiciosa e complexa", porque lançou na mesma missão uma sonda orbital e uma de exploração do terreno.
Sobre a missão chinesa a Marte a RFI ouviu André Antunes, director da Unidade de Astrobiologia do Laboratório de Referência do Estado para a Ciência Lunar e Planetária da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau.
O cientista português está envolvido em projectos para descobrir a vida em Marte, analisar ambientes existentes na Terra que tenham condições parecidas com Marte e, ainda, no lançamento de micróbios para o espaço.
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