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Eleições EUA

EUA: Duelo muito cerrado entre Trump e Biden

O Presidente cessante Donald Trump reivindica a vitória e fala em "fraude". Em resposta, numa declaração, a candidatura de Joe Biden disse que a ameaça de Trump de recorrer ao Supremo Tribunal é “escandalosa, sem precedentes e incorreta”. O candidato democrata acredita “estar a caminho de ganhar” e pede "paciência" aos apoiantes. Biden ganhou o Wisconsin e o Michigan, somando 264 grandes eleitores.

Joe Biden e Donald Trump.
Joe Biden e Donald Trump. © Studio Graphique FMM
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A contagem dos votos nos EUA: acompanhe os resultados em directo.

Joe Biden: 264 grandes eleitores 

Wiscousin, Michigan, Vermont, Virginia, Connecticut, Delaware, Illinois, Massachusetts, Maryland, Nova Jérsia, Rhode Island, Novo México, Nova Iorque, Colorado, New Hampshire, Washington DC, Oregon, Washington, Minnesota, Hawaii, Arizona, Califórnia, Maine e Arizona.

Donald Trump: 214 grandes eleitores

Tennessee, Oklahoma, Mississippi, Alabama, Carolina do Sul, Virgínia Ocidental, Kentucky, Indiana, Wyoming, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Lousiana, Kansas, Utah, Missouri, Idaho, Ohio, Texas, Iowa, Montana, Florida, Nebrasca, Arkansas.

 

A candidatura democrata à Casa Branca disse hoje que vai contrariar quaisquer esforços do rival republicano, Donald Trump, de recorrer ao Supremo Tribunal para evitar mais contagem de votos.

O Presidente cessante Donald Trump declarou ter ganho as presidenciais, que existe "fraude" e que vai recorrer ao Tribunal Supremo para parar o voto por correspondência.

"Trata-se de uma fraude dirigida ao povo americano. Íamos ganhar a eleição e, francamente, ganhámos. Vamos recorrer ao Tribunal Supremo para que o voto (por correspondência) páre", declarou Trump na Casa Branca, mas há milhões de votos ainda por contar.

Em resposta, numa declaração, a candidatura democrata disse que a ameaça de Trump de recorrer ao Supremo Tribunal é “escandalosa, sem precedentes e incorreta”.

Joe Biden declarou que acredita estar "a caminho de ganhar" as eleições, pedindo "paciência" aos seus apoiantes enquanto ainda decorre a contagem dos votos em estados-chave como a Pensilvânia.

"Acreditamos estar a caminho de ganhar esta eleição. (...) Sabíamos que, com uma votação antecipada sem precedentes, isto ia demorar, mas temos de ter paciência até que cada voto seja contado", disse o candidato democrata, em Wilmington, Delaware, mas recusando declarar vitória.

"Não me cabe a mim ou a Donald Trump declarar quem venceu a eleição, isso cabe ao povo americano", afirmou.

Por sua vez, Donald Trump afirmou que "estão a tentar roubar as eleições": "Estamos em grande, mas estão a tentar ROUBAR a eleição. Nunca os deixaremos fazer isso." Porém, o Twitter sinalizou o tweet de Trump, o que indica que se trata - para a rede social - de um conteúdo contestável.

 

01:29

Corrida renhida à Casa Branca

Dezenas de milhões de norte-americanos votaram esta terça-feira, 3 de Novembro, para escolher quem entre o Presidente cessante Donald Trump e o candidato democrata Joe Biden passará os próximos quatro anos na Casa Branca. Existe uma grande possibilidade de nenhum candidato ser declarado vencedor esta terça-feira e que das urnas se passe para um confronto com a justiça.

Colégio Eleitoral escolhe Presidente

Nos Estados Unidos, o Colégio Eleitoral que escolhe o Presidente é composto por 538 grandes eleitores e, para ser eleito, um candidato terá de completar pelo menos 270 votos.

Uma grande parte dos Estados são um desafio para os candidatos, que beneficiam de uma base eleitoral suficiente para garantir vitória, a batalha final faz-se nos “swing states”, como Michigan, Wisconsin e Pensilvânia.

Donald Trump escreveu no Twitter : "Isto está com bom ar em todo o país, obrigado! ".

Por seu lado, Joe Biden não se compromete com os primeiros resultados, apelando ao voto e a ficar "pacientes nas filas de espera" nas mesas de voto.

Nas eleições desta terça-feira estão ainda em jogo os 435 mandatos da Câmara dos Representantes, prevendo-se que os democratas mantenham uma vantagem confortável, e 33 mandatos do Senado, onde os republicanos detêm agora 53 dos 100 lugares.

Último dia da campanha marcado por lapsos

O FBI investigou ao final da noite chamadas telefónicas que milhares de eleitores nos Estados Unidos da América receberam a apelar para que ficassem em casa, "em segurança", alegadamente para desencorajar a ida às urnas.

Um tribunal federal norte-americano ordenou ainda esta terça-feira uma inspecção das instalações de processamento dos Serviços Postais em vários estados, à procura de votos perdidos ou retidos.

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