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Política

China avisa que tomará "todas as medidas necessárias" para resolver a questão de Taiwan

O 20º Congresso do Partido Comunista Chinês abriu esta manhã em Pequim, com o Presidente Xi Jinping a preparar-se para um terceiro mandato à frente do país. O líder chinês avisou no discurso de abertura que "o caos" em Hong Kong está a chegar ao fim e que a China não abandonará a utilização da força caso seja necessário em Taiwan.

Xi Jinping, o Presidente chinês, pediu hoje unidade no Partido Comunista Chinês, abrindo o Congresso que vai decorrer até 22 de outubro.
Xi Jinping, o Presidente chinês, pediu hoje unidade no Partido Comunista Chinês, abrindo o Congresso que vai decorrer até 22 de outubro. AFP - NOEL CELIS
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Até 22 de outubro, mais de 2.300 delegados do Partido Comunista Chinês, que gere a China, vão estar reunidos em Pequim para renovar a liderança do Presidente Xi Jinping e projectarem os próximos cinco anos do país. Caso renove o seu mandato, algo que os analistas dão como quase certo, Xi Jinping será o líder chinês mais poderoso depois de Mao Tsé-Tung.

No seu discurso inaugural, a covid-19 foi um dos pontos principais, com Xi Jinping a defender que as vidas das pessoas estavam "em primeiro lugar", defendendo assim a forte repressão das liberdades individuais no país desde o início da pandemia.

O Presidente disse ainda que no que diz respeito à corrupção, o seu Governo levou a cabo uma longa operação que colocou um ponto final a "sérios perigos latentes" dentro do próprio Partido Comunista, no Exército e na administração chinesa.

Sobre Hong Kong, a região administrativa especial que é gerida num sistema de "um país, dois sistemas" onde nos últimos anos vários protestos contra a liderança chinesa têm aumentado, Xi Jinping disse que "o caos" está a chegar ao fim, condenando a acção de forças estrangeiras em Taiwan.

Segundo o líder chinês, os problemas em Taiwan devem ser resolvidos "só" entre o povo chinês, indicando que a China não vai abandonar o uso da força e está disposta a "recorrer a todas as medidas necessárias" para garantir a estabilidade da região.

 Xi Jinping lamentou ainda a mentalidade da Guerra Fria que continua a dominar a política internacional, sem referir nem as tensões com os Estaods Unidos nem a invasão da Ucrânia por parte da Rússia. "A China nunca procurará a hegemonia e nunca vai querer expandir-se", garantiu o Presidente chinês.

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