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Ucrânia/Polónia/Eslováquia

Ucrânia: Países europeus alcançam acordo para mediar crise dos cereais

Os ministros da agricultura da Ucrânia e Polónia e Eslováquia  chegaram a acordo para a acabar com o diferendo comercial que opõe os países na exportação dos cereais ucranianos. O anúncio foi feito esta quinta-feira, 21 de Setembro, pelo Ministério ucraniano da Agricultura.

Os ministros da agricultura da Ucrânia e Polónia e da Eslováquia chegaram a acordo para a acabar com o diferendo comercial que opõe os países na exportação de cereais. O anúncio foi feito esta quinta-feira, 21 de Setembro, pelo Ministério ucraniano da Agricultura.
Os ministros da agricultura da Ucrânia e Polónia e da Eslováquia chegaram a acordo para a acabar com o diferendo comercial que opõe os países na exportação de cereais. O anúncio foi feito esta quinta-feira, 21 de Setembro, pelo Ministério ucraniano da Agricultura. AFP - STRINGER
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Após uma longa conversa telefónica, a Ucrânia e a Polónia sublinharam os laços estreitos que os unem e confirmaram um acordo de cooperação que vai permitir encontrar uma solução para o diferendo comercial na exportação de cereais.

Também a Eslováquia anunciou um acordo com as autoridades ucranianas, um sistema de licenciamento para o comércio de cereais, permitindo levantar a proibição de importação de quatro produtos ucranianos na Eslováquia assim que o sistema foi implementado.

Na semana passada, a Hungria, a Eslováquia e a Polónia tinham anunciado um embargo cereais ucranianos no país, apesar da decisão de Bruxelas de levantar as restrições. As autoridades polacas justificaram a decisão, alegando que as exportações de cerais ucranianos prejudicam a produção agrícola nacional.

O Presidente da Ucrânia Volodimir Zelensky criticou a decisão da Polónia, acusando o país de estar a servir os interesses da Rússia. Kiev afirmou ter apresentado uma queixa à Organização Mundial do Comércio, aumentando ainda mais as tensões diplomáticas.

Na quarta-feira, Varsóvia convocou o embaixador ucraniano "com urgência" para protestar contra as declarações do Presidente Volodymyr Zelensky na ONU. Em reposta, o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, anunciou que ia deixar de entregar armas à Ucrânia.

O porta-voz do governo polaco, Piotr Muller, declarou recentemente que a Polónia vai deixar, no próximo ano, de prestar assistência aos refugiados ucranianos. A Polónia acolhe cerca de um milhão de refugiados ucranianos e foi um dos primeiros países a oferecer um fornecimento significativo de tanques e outro armamento pesado.

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