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Israel/Faixa de Gaza

Israel diz entrar numa nova fase da guerra

No 22º dia de combates entre Israel e o Hamas, o exército israelita intensificou os seus ataques na Faixa de Gaza, enquanto a ONU apela a um cessar-fogo imediato.

O primeiro-ministro israelita, Benyamin Netanyahu, na sua primeira conferência de imprensa desde o início da guerra entre Israel e o Hamas. Telavive, 28 de outubro de 2023.
O primeiro-ministro israelita, Benyamin Netanyahu, na sua primeira conferência de imprensa desde o início da guerra entre Israel e o Hamas. Telavive, 28 de outubro de 2023. © AP - Abir Sultanl
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Nova noite de combates na Faixa de Gaza. O exército israelita anunciou ter atacado 450 alvos do Hamas usando aviões de combate. Tsahal indicou também que aumentou o número das suas forças em terra.

Segundo o Hamas, os bombardeamentos terão matado cerca de 50 reféns israelitas mantidos em Gaza desde o ataque de 7 de outubro.

Neste contexto, o líder do Hamas, Yahya Sinouar, falou pela primeira vez em 22 dias e manifestou disponibilidade para "imediatamente concluir uma troca para libertar todos os prisioneiros palestinianos nas prisões do inimigo sionista em troca de todos os reféns".

Por sua parte, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu dirigiu uma mensagem ao povo do Estado hebraico

“ Cidadãos  de Israel, ontem à noite, novas unidades militares enterraram e Gaza, a fortaleza do mal. Esta é a segunda fase de uma guerra cujos objetivos são claros: destruir as capacidades militares e governamentais do Hamas e trazer os reféns israelitas para casa. Tomamos a decisão de expandir a operação terrestre unanimemente – em concertação com o departamento de segurança, da diplomacia e da estratégia de guerra. “

Porém, as famílias das pessoas detidas em Gaza "querem respostas" e estão em "total incerteza", segundo o seu porta-voz Haim Rubinstein.

No entanto, após 36 horas de blackout, a Palestine Telecomunication anunciou o restabelecimento da ligação à Internet e da rede telefónica na Faixa de Gaza.

Apesar da retoma das comunicações, a ONU receia um colapso da "ordem pública" após milhares de pessoas terem invadido vários centros de distribuição da agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos.

Uma situação "preocupante", com uma ordem civil que "começa a desfazer-se", segundo a ONU. O Secretário-Geral, Antonio Guterres, apela a um cessar-fogo imediato, denunciando "uma escalada sem precedentes dos bombardeamentos.”

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