Ucrânia continua a ser “a prioridade da França”
O chefe da diplomacia francesa, Stéphane Séjourné, prometeu este sábado, 13 de Janeiro, que a Ucrânia continuaria a ser “a prioridade da França”, horas depois dos ataques russos à Ucrânia.
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As garantias de Stéphane Séjourné foram dadas durante a conferência de imprensa conjunta com o homólogo ucraniano Dmytro Kuleba.
“É na Ucrânia que está em jogo a defesa dos princípios fundamentais do direito internacional, dos valores da Europa, mas também dos interesses de segurança dos franceses”, insistindo que "a Rússia espera que a Ucrânia e os seus apoiantes desistam antes que isso aconteça. Não vamos enfraquecer, a nossa determinação está intacta”, declarou o chefe da diplomacia francesa.
Stéphane Séjourné deverá encontrar-se com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, este sábado para lhe assegurar o apoio da França na guerra contra a Rússia. Esta deslocação surge numa altura em que os seus aliados europeus e norte-americanos debatem se devem continuar a apoiar o país face aos ataques russos. A ajuda militar de França à Ucrânia ascende a 3,2 mil milhões de euros, de acordo com um relatório parlamentar publicado em Novembro.
Esta sexta-feira, 12 de Janeiro, as Forças Armadas russas lançaram um ataque combinado com mísseis navais, aéreos e drones contra alvos da indústria militar ucraniana. Kiev tinha afirmado que a Rússia tinha lançado 40 mísseis e drones durante o ataque, oito dos quais foram destruídos e "mais de 20" falharam o alvo, graças, nomeadamente, a "contramedidas eletrónicas", anunciou a força aérea ucraniana.
As autoridades ainda não comunicaram quaisquer vítimas mortais. Um míssil que caiu na região de Soumy, no nordeste do país, feriu um civil e danificou 26 edifícios, segundo o Procurador-Geral do país.
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