Acesso ao principal conteúdo
Israel/Palestina

Amnistia Internacional pede fim da ocupação israelita

Amnistia Internacional emitiu um comunicado onde pede ao Estado de Israel para pôr termo à ocupação “brutal da Faixa de Gaza e da Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, que mantém desde 1967”. O director-executivo da Amnistia Internacional Portugal, Pedo Neto, afirma que se trata de um apelo para que as partes encontrem uma “solução política" para uma guerra que " não é temporária há bastantes anos”. 

O director-executivo da Amnistia Internacional Portugal, Pedo Neto, afirma que se trata de um apelo para que as partes encontrem uma “solução política duradoura”.
O director-executivo da Amnistia Internacional Portugal, Pedo Neto, afirma que se trata de um apelo para que as partes encontrem uma “solução política duradoura”. AFP - JOHN MACDOUGALL
Publicidade

Em entrevista à RFI, o director-executivo daAmnistia Internacional Portugal explica que o comunicado pretende reforçar o enquadramento legal desta guerra e desta ocupação que, admitindo-se, tem de ser temporária. E esta guerra não é temporária há bastantes anos”.

A Amnistia Internacional fala em “ocupação brutal da Faixa de Gaza e da Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental”, ocupação que Israel mantém desde 1967”.

Pedro Neto afirma que se trata de um apelo para a paz, sublinhado que é urgente que as partes se entendam para um cessar-fogo.

“É um apelo que fazemos que vai no sentido de se caminhar para a paz. Tem de se começar primeiro por um cessar-fogo, depois pela discussão das causas profundas deste conflito e mais tarde caminhar para uma solução política duradoura”, refere.

O director-executivo daAmnistia Internacional Portugal considera que as partes envolvidas no conflito devem criar condições para que esta ocupação militar, que dura há décadas, possa terminar.

“O foco que tem de haver, quer das partes envolvidas, quer da comunidade internacional, é que caminhemos para a paz e que estes milhões de pessoas possam ter finalmente condições de vida condigna. Falo de palestinianos, mas também de israelitas. Os cidadãos comuns que vivem em constante medo e tudo isto tem de se solucionar”, garantiu.

Nesta segunda-feira, 19 de Fevereiro, iniciaram as audiências públicas no Tribunal Internacional de Justiça, em Haia, para examinar as consequências jurídicas da ocupação israelita prolongada da Faixa de Gaza e da Cisjordânia.

As audiências públicas, que decorrem até 26 de Fevereiro, resultam de uma resolução da Assembleia Geral da ONU, em Dezembro de 2022, que solicita o parecer consultivo ao Tribunal Internacional de Justiça, sobre a legalidade das políticas e práticas do Estado de Israel nos Territórios Palestinianos Ocupados e as consequências da conduta de Israel para outros Estados e para a ONU.

Cerca de 50 Estados da União Africana, da Liga Árabe e da Organização de Cooperação Islâmica devem participar neste processo. Israel, que não participa nas audiências, pediu ao Tribunal Internacional de Justiça para rejeitar este parecer.

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.