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Artes

Europa Oxalá: "O passado presente no meio de nós"

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A exposição “Europa Oxalá” apresenta obras de arte e um ciclo de debates que têm lugar de 2021 a 2023, em três países – França, Portugal e Bélgica, para desconstruir a melancolia pós-colonial resgate cultural.

Exposição EUROPA, Oxalá.
Exposição EUROPA, Oxalá. Malala Andrialavidrazana
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“Europa Oxalá”  é uma exposição sobre a Europa jovem que está a acontecer agora e que se quer construir como lugar de um futuro inclusivo, diverso, democrático e livre.

A mostra apresenta obras de 21 artistas:  Aimé Mpane, Aimé Ntakiyica, Carlos Bunga, Délio Jasse, Djamel Kokene-Dorléans, Fayçal Baghriche, Francisco Vidal, Josèfa Ntjam, Katia Kameli, Malala Andrialavidrazana, Márcio Carvalho, Mohamed Bourouissa, Mónica de Miranda, Nú Barreto, Pauliana Valente Pimentel, Pedro A.H. Paixão, Roland Gunst [John K. Cobra], Sabrina Belouaar, Sammy Baloji, Sandra Mujinga, Sara Sadik.

Filhos de impérios europeus, os artistas e intelectuais que fazem “Europa Oxalá” trazem para a cena cultural e artística a herança colonial que os modela e que foi o ponto de partida para o trabalho de investigação e de produção que agora se expõe.

A maioria destes novos olhares sobre a Europa contemporânea é fruto das memórias transmitidas por pais e avós que viveram em contextos coloniais – no Congo, em Angola, na Guiné, em Moçambique, no Benim, na Argélia ou em Madagáscar – cujos herdeiros interrogam ou confrontam com outras memórias, nomeadamente memórias públicas.

António Pinto Ribeiro é o curador principal da exposição Europa Oxalá juntamente com Katia Kameli e Aimé Mpane. António Pinto Ribeiro lembra que esta exposição é fruto de uma questão premente que é a da "reconstrução da narrativa relativamente aquilo que foi o colonialismo em África da responsabilidade de três impérios: francês, belga e português".

A exposição Europa Oxalá está patente no MUCEM, em Marselha, até 16 de Janeiro de 2022. A partir de dia 3 de Março de 2022 estará na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e vai viajar depois para o Museu Real da África Central/AfricaMuseum, em Tervuren, na Bélgica.

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