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Artes

"HIV/Sida, a epidemia não terminou" e "Salammbô" em exposição no Mucem

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O Museu das Civilizações da Europa e do Mediterâneo - mucem - em Marselha tem expostas várias manifestações multidisciplinares que cruzam História, Arqueologia, antropologia e Arte num olhar cultural, sócio-político e científico sobre as diversas civilizações que constroem o mundo mediterrpaneo da pré-História até aos nossos dias.

"HIV/Sida, a epidemia não terminou", exposição patente no Mucem, em Marselha.
"HIV/Sida, a epidemia não terminou", exposição patente no Mucem, em Marselha. © RFI/Lígia Anjos
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A exposição "HIV/Sida, a epidemia não terminou", recria a história social e política da epidemia. Numa escala local ou mundial, a luta contra a sida envolveu ciência, cuidados médicos, mas também as políticas e a sociedade para reivindicar acções e a atenção dos poderes políticos com vista a rejeitar a estigmatização das doenças e das comunidades.

Em 1996, quando surgem os primeiros tratamentos eficazes, o mundo assiste ao renascimento das pessoas graças ao reforço dos sistemas imunitários dos doentes e o enfraquecimento da transmissão do vírus.

O acesso aos medicamentos continua a ser desigual.Esta exposição questiona a herança da epidemia, os avanços científicos e sociais, mas também os recuos e a estagnação através de cartazes, revistas associativas, materiais de prevenção, objectos militantes, roupas, medicamentos, fotografias e obras de arte que muitas associações de luta contra a HIV/Sida juntaram ao longo dos anos, aponta o presidente do mucem, Jean François Chougnet.

Salammbô é o título de um romance histórico de Gustave Flaubert, publicado pela primeira vez em 1862, cujo enredo reconstitui a vida na antiga Cartago.

Manuscrito de Flaubert na exposição Salammbô no Mucem.
Manuscrito de Flaubert na exposição Salammbô no Mucem. © RFI/Lígia Anjos

É a primeira vez que se acompanha esta obra de arte da literatura moderna através de um turbilhão de imagens e de sensações que revelam a influência que Salammbô teve na arte e na representação em teatro e cinema, além da herança na história do mediterrâneo. Salammbô apresenta 250 obras de colecções públicas e privadas francesas e europeias, do Louvre ao Pompidou, dos museus de Marselha a Rouen, Munique e Berlim.

Livros de Flaubert na exposição Salammbô, no Mucem.
Livros de Flaubert na exposição Salammbô, no Mucem. © RFI/Lígia Anjos

O governo francês quer tornar obrigatória a apresentação de um certificado de vacinação para entrar em diversos transportes e espaços públicos com vista a pressionar os cerca de cinco milhões de franceses a vacinar-se. O público do mucem já sabe viver com o vírus, acredita Jean François Chougnet, presidente do museu.

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