"Corpo que fala" é um dos mais recentes projectos do artista são-tomense, Eduardo Malé. O artista-pensador preocupa-se com o que o rodeia, crítica as costas voltadas para o mar ou ainda o facto de não se explorar a natureza de São Tomé.
"As mãos trabalham, os pés caminham e a procura começa na cabeça", explica. O artista alerta-nos para os problemas que surgem numa população que vive de mãos estendidas - cerca de 95% dos orçamento do Estado do arquipélago vem de fora do país.
Eduardo Malé aproveita o espaço exterior do atelier para recolher o lixo que vai parar ao mar, para usar nas suas criações artísticas.
Eduardo Malé sublinha que o neocolonialismo existe, tal como o mea culpa da Europa e da América, de quem continua a ter uma espécie de desconfiança. O futuro está em África, mas só se vê se abrirmos os olhos.
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