Esta semana, Lisboa volta a ser palco da Web Summit. As novas acusações contra o Facebook prometem marcar a agenda devido à presença da ex-funcionária da empresa, Frances Haugen. A denunciante revelou, por exemplo, que a empresa não controla as mensagens de ódio porque estas geram interactividade e mais lucro.
Lisboa volta a ser palco da Web Summit, a reunião mundial de empresas ligadas à internet. Na abertura, esta segunda-feira, esteve presente uma ex-funcionária do Facebook e especialista de algoritmos, Frances Haugen, que revelou, por exemplo, que a empresa conhecia os perigos do Instagram para jovens adolescentes e que o Facebook não contém as mensagens de ódio porque estas geram interactividade e mais lucro.
Francis Haugen tornou públicos milhares de documentos que estão a ser descodificados e publicados por um consórcio internacional de jornalistas na investigação, os Facebook Papers. Este é o mais recente escândalo a manchar a reputação da gigante tecnológica que agrega diariamente 2,8 mil milhões de utilizadores e que não deixará de marcar a agenda da Web Summit.
Como é que os algoritmos podem controlar as pessoas e afectar directamente as democracias? Porque é que a empresa que se tornou central no tecido social contemporâneo nada faz para evitar as falhas? Ou em vez de falhas estamos a falar de desvios conscientes? Como sair intacto do “pântano digital” neste “admirável mundo novo”? Algumas respostas com Ricardo Lafuente, vice-presidente da Associação D3 - Defesa dos Direitos Digitais.
"Facebook Papers" - Entrevista a Ricardo Lafuente
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