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11 de Setembro de 2001: “Vamos ficar em alerta para o resto das nossas vidas”

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Virgínia Ferreira tinha 25 anos no 11 de Setembro de 2001. Era paramédica na região de Nova Iorque e foi ajudar pessoas numa estação de comboios. O seu noivo, David Lemagne, era polícia da autoridade portuária e foi ajudar a socorrer vítimas junto às Torres Gémeas. Nesse dia, a portuguesa perdeu o noivo, uma das quase 3.000 vítimas dos atentados, e soube que ia “ficar em alerta para o resto da vida”.

Ataque contra o World Trade Center, em Nova Iorque, a 11 de Setembro de 2001.
Ataque contra o World Trade Center, em Nova Iorque, a 11 de Setembro de 2001. AFP - SETH MCALLISTER
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Foi há 20 anos. Dois aviões de passageiros embatiam, com alguns minutos de intervalo, nas torres gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque, que desabavam poucas horas após o impacto. Um terceiro avião conduzido por terroristas colidia contra o edifício do Pentágono e um quarto avião despenhava-se num descampado em Shanksville. Nessa manhã, morreram cerca de 3.000 pessoas. Eram os piores ataques terroristas na história dos Estados Unidos.

Nesse dia, a história de Virgínia Ferreira também mudou. A portuguesa, que mora desde menina em Nova Iorque, tinha 25 anos e estava noiva de David Lemagne, um polícia da autoridade portuária. Ambos eram paramédicos e foram ajudar. Ela numa estação de comboios, ele nas Torres Gémeas. David nunca mais voltou.

Vinte anos depois, “as cicatrizes ficaram lá” e o noivo continua a ser “parte da vida de todos os dias”. Para ela, o que se aprendeu com o 11 de Setembro de 2001 resume-se a uma frase: “Vamos ficar em alerta para o resto das nossas vidas”.

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