Eleições nos Açores terão leituras nacionais em Portugal
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O arquipélago português dos Açores tem eleições a 4 de Fevereiro: o primeiro escrutínio legislativo regional antecipado onde todos os cenários políticos parecem muito em aberto. A um mês das eleições legislativas antecipadas, a nível nacional, a votação açoriana será acompanhada de muito perto em Portugal inteiro. O descrédito dos partidos tradicionais, o reforço dos populismos e os jogos de alianças, à esquerda ou à direita, são componentes deste xadrez político.
O facto de os Açores terem visto, de forma inédita, o seu Orçamento chumbado veio precipitar a queda da aliança de direita que se tinha constituído em 2020, por o partido socialista ter conseguido, então, apenas uma maioria relativa.
O Chega, partido da direita radical, tinha integrado nos Açores uma coligação sob a batuta do Partido social democrata, da direita tradicional, facto inédito em Portugal.
As sondagens prevêem resultados muito apertados, para a aliança de direita ou para o partido socialista e apontam para a necessidade de alianças.
Numa altura em que a pobreza, a emigração, o abandono escolar fazem parte do dia-a-dia insular.
E quando em Portugal, continental e insular, se preparam as eleições legislativas de 10 de Março após a queda do governo socialista, na sequência de casos de justiça envolvendo próximos do primeiro-ministro cessante, António Costa.
E num contexto em que no outro arquipélago português, o da Madeira, a crise estar instalada com rusgas da Polícia Judiciária que precipitaram detenções e a queda do presidente do governo regional, da direita, ou do presidente da primeira câmara do território.
Que leituras se podem fazer deste panorama ? A RFI falou com Rui Pedro Paiva do jornal Açoriano Oriental.
Ouça aqui a entrevista.
Em directo da redacção: eleições nos Açores
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