Manifestações e jornalistas fazem Presidente francês Macron recuar com a sua lei de segurança

Abrimos esta revista de imprensa com LE MONDE, a titular, Lei de segurança global, Macron, impoe um recuo a Darmanin. O texto que inclui o artigo 24° que intenta contra a liberdade de informar penaliza os jornalistas e beneficia as forças da ordem que têm sido criticadas pela prática excessiva de violência.  

Manifestações e jornalistas fazem Presidente francês Macron recuar com a sua lei de segurança © Siegfried Forster / RFI

O Chefe do grupo parlamentar do partido presidencial, Christophe Castaner, anunciou ontem uma nova redacção total do artigo 24° da lei de segurança global.

O executivo e a maioria estão profundamente divididos quanto ao artigo da lei defendida pelo Ministro do Interior, Gérald Darmanin.

Confrontado com a violência da polícia, Darmanin, frente aos deputados admitiu que talvez haja problemas estruturais e avançou pistas de reflexão como reforçar a formação das forças da ordem e oreformar a Inspecção geral da Polícia nacional, acrescenta, LE MONDE. 

Por seu lado, LE FIGARO, titula, artigo 24°: Macron ordena sua retirada. O Presidente da República, exigiu ao primeiro ministro, Jean Castex e ao ministro do Interior, Darmanin, para porem fim à polémica. Os parlamentares da maioria prometem uma nova redacção da lei, nota LE FIGARO.

Para LA CROIX, o título é falhas da polícia. Os recentes actos de violência traduzem problemas de recrutamento, de formação e de controlo no seio das forças da ordem. 

L'HUMANITÉ, titula, uma nova redacção do artigo 24° é uma trapaça. Forçado por manifestações gigantescas, o executivo faz um primeiro recuo, sem retirar a lei de segurança global, sublinha, L'HUMANITÉ;

Mudando de assunto, LIBÉRATION, titula, vacinas, é hora dos séniores. A Alta autoridade da Saúde, anunciou ontem as suas recomendações sobre a vacinação contra a Covid que começa no início de 2021.

Os idosos serão os primeiros a beneficiar da vacina, nota, LIBÉRATION.

Enfim, LE FIGARO, destaca problemas financeiros que obrigam o semanário, Jeune Afrique, a apostar no digital. Magazine fundado há 60 anos atravessa uma crise económica, pelo que é forçado a passar para a edição digital, mas quer atingir 100.000 assinantes até 2024, acrescenta, LE FIGARO.