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Revista de Imprensa

Polémica sobre a vacinação anti-Covid obrigatória ou não em França

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Abrimos esta revista de imprensa com LE MONDE a titular vacina, o executivo adia a publicação de de um decreto controverso. Ontem à noite, o ministro da Saúde Olivier Véran, anunciou que a análise do diploma tinha sido adiada para depois da saída de crise devido à pandemia.

Polémica sobre a vacinação anti-Covid obrigatória ou não em França
Polémica sobre a vacinação anti-Covid obrigatória ou não em França © João Matos
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O governo adoptou ontem no conselho de ministros um projecto de decreto criando dois regimes de excepção sanitária.  A direita e a extrema direita criticaram uma parte do diploma que prevê uma eventual proíbição de circulação de pessoas não vacinadas contra a Covid.

Ontem à noite, o ministro da Saúde Olivier Véran, anunciou que a análise do diploma tinha sido adiada para depois da saída de crise devido à pandemia. "Não, a vacina contra a Covid, não será obrigatória", teve de precisar o líder do grupo parlamentar da maioria na Assembleia, Christophe Castaner. 

Por outro lado, a administração pública precisou as modalidades de recolha de consentimento à vacinação nos lares de idosos, acrescenta, LE MONDE.

O executivo renuncia impor vacinação obrigatória, titula, LE FIGARO. Face a protestos suscitados por um texto regulamentar que reservava ao primeiro ministro a possibiliade de impor uma obrigatoriedade da vacinação anti-Covid, o ministro da Saúde, Olivier Véran, adiou "sine die" o exame do texto. Era um projecto de decreto que surpreendeu muita gente inclusive no seio do executivo, nota, LE FIGARO.  

Covid-19, os desafios da vacinação, titula, L'HUMANITÉ. O soro será injectado nos próximos dias aos primeiros franceses. Será a solução milagre face à pandemia? 1,5 mil milhões de euros foram desbloqueados em França para o orçamento de 2021 da segurança social para financiar a vacinação. Nos lares de idosos tudo foi organizado como uma consulta médica prévia à vacinação. A consulta deve igualmente servir para obter o consentimento das pessoas a vacinar.

Mas sabe-se também que 60%  dos residentes em lares de idosos sofrem de patologias que impedem um consentimento dado com propriedade. Quem pode decidir? O Comité consultivo nacional de ética, recomenda muita vigilância no processo de consentimento de pessoas vulneráveis, acrescenta, L'HUMANITÉ. 

Por sua vez, LIBÉRATION, muda de assunto para titular polícia, disfunções sentimentais. Acusações de violência ou de racismo, recrutamento criticado, tudo passasdo a pente fino sobre a crise existencial das forças da ordem continuamente sob pressão há vários anos.

Mas que faz a polícia? Apontada com o dedo por abusos e violência, a instituição sofre de vários males que começam na própria formação dos agentes. Sacam das armas com uma grande facilidade, são acusados de serem racistas, controlam as pessoas na rua por dá cá aquela palha e os seus sindicatos estão sempre na dfensiva agressiva, acrescenta, LIBÉRATION. 

India, a revolta dos camponeses contra mercado agrícola

No internacional, LA CROIX, titula, India, a revolta dos camponeses. A reforma de um modelo gasto provoca as manifestações mais importantes do último decénio nesse país que possui a segunda maior superfície agrícola do mundo. Dezenas de milhares de agricultores manifestam há meses às portas de Nova Deli pedindo a retirada de um  texto que liberaliza o mercado agrícola.  A reforma levada a cabo sem qualquer concertação, segundo os agricultores acontece em plena crise sanitária e fragiliza o governo de Narendra Modi,nota, LA CROIX.

Por seu lado, LE MONDE, destaca Israel, novas eleições legislativas em março. A aliança entre Benjamim Netanyahu e Benny Gantz, ficou quebrada, com o chumbo do orçamento. A Assembleia foi dissolvida e novas eleições convocadas pela quarta vez em dois anos. Foi uma queda duma coligação no poder em Israel, que durou cerca de 8 meses, acrrescenta, LE MONDE.

Em relação ao continente africano, LE MONDE dá relevo ao Magrebe, que abraça em toda a linha as alianças herdadas da guerra fria. Rabat consolida a sua relação com o ocidente, enquanto Argel, já reforçou os seus laços com a Rússia. Para o especialista do Magrebe, Pierre Vermeren, a actualidade da soberania marroquina no Sará ocidental reactualiza as linhas de força regionais herdadas do passado, nota, LE MONDE. 

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