São Tomé e Príncipe tem comissão da carteira profissional de jornalistas e técnicos
Quarenta e cinco anos depois da sua independência, São Tomé e Principe dispõe pela primeira vez de uma Comissão da Carteira Profissional de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social, depois de em Julho ter sido aprovada o Código de Deontologia dos Jornalista e o decreto que autoriza a ceiação desta comissão.
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A Comissão da Carteira Profissional de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social, que integra 14 membros, sendo sete efectivos e sete suplentes, tem a árdua missão de adequar o exercício da actividade jornalística face as novas exigências do país.
A comissão da carteira profissional foi criada ao abrigo de um despacho do ministro da comunicação social e novas tecnologias, Wuando Castro, tem um mandato de três anos e entre várias competências atribui, renova e suspende os títulos de acreditação profissional dos jornalistas e técnicos da comunicação social.
Teotónio Menezes, presidente da Comissão da Carteira Profissional de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social, pretende uma boa articulação para dignificação da classe.
"...quero contar com a ajuda de todos, a partir da classe dirigente, dos profissionais, das instituições representativas da classe, para que em conjunto possamos organizar e ter um jornalismo digno do nome".
Wuando Castro, ministro da comunicação social, disse que se trata de um dia histórico e prometeu apoios aos jornalistas.
"...há algumas questões que têm que ser limadas, mas da nossa parte há este compromisso, esta vontade e eu creio que este acto também, este passo que está a ser dado, simboliza na prática, o caminho que nós queremos e vamos trilhar".
Maximino Carlos, correspondente em São Tomé
A Comissão da Carteira Profissional de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social é um organismo independente, ao qual incumbe assegurar o funcionamento do sistema de acreditação profissional dos jornalistas, equiparados a jornalistas, correspondentes e colaboradores da área informativa dos órgãos de comunicação social, bem como o cumprimento dos respectivos direitos e deveres profissionais e/ou incompatibilidades nos termos do Estatuto do Jornalista, à luz das leis e da Constituição do país.
O Governo de São Tomé e Príncipe aprovou em Julho último o Código Deontológico e Estatuto de Jornalistas são-tomenses e o decreto que criou a Comissão Profissional de Jornalistas, incluindo o Regulamento da Carteira Profissional da classe.
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