São Tomé e Príncipe: jornalistas em recta final negocial com governo
Em São Tomé e Príncipe, o governo e organizações da classe dos jornalistas e técnicos da comunicação social estatal, estão reunidos para a definição da nova grelha salarial. Na última reunião, as duas partes não conseguiram ultrapassar o bloqueio e a classe ameaça entrar em greve já a partir de amanhã.
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As duas partes tentam aproximar os seus pontos de vista para se chegar a um consenso, no que diz respeito à fixação da nova grelha salarial dos profissionais da comunicação social estatal e ultrapassar o artigo décimo quarto do estatuto de carreira dos jornalistas e técnicos da comunicação social que constituiu motivo da devolução do diploma pelo Presidente da República, Carlos Vila Nova.
Antes do início das negociações, o Presidente do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social, Helder Bexigas, admitiu que caso não se chegue a um acordo esta terça-feira, será decretada a greve nos órgãos públicos de comunicação social.
"Se não chegarmos a um consenso, aí não há outra alternativa que não a paralisação. A partir de quarta-feira, se não tivermos os trabalhos finalizados, a partir de quarta-feira estaremos em greve", defendeu Helder Bexigas.
Uma fonte disse à RFI que o governo está consciente das dificuldades dos jornalistas e que tudo fará para estabelecer uma grelha salarial na classe, mas que não afecte os compromissos do Executivo com o Fundo Monetário Internacional.
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