São Tomé e Príncipe despede-se de Evaristo Carvalho

As cerimónias fúnebres de Evaristo Carvalho, antigo Presidente são-tomense, tiveram lugar este sábado, 04 de Junho, no cemitério do Alto São João, em São Tomé, capital do país. O ex-chefe de Estado morreu no fim de semana passado, em Portugal, vítima de doença prolongada.

Evaristo Carvalho, antigo Presidente de São Tomé e Príncipe. RFI/Liliana Henriques

Toda a classe política são-tomense converge nas qualidades humanas e políticas do ex-Presidente, Evaristo  Carvalho.

Na sessão solene do Parlamento são-tomense, em homenagem ao malogrado Presidente da República, foi dito que se perdeu "uma parte da história social, cultural e política de uma geração".

Para o primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, Evaristo Carvalho era uma personalidade de trato fácil e cordial."Era uma pessoa que possuía um profundo sentido de Estado, com uma perfeita percepção da coisa pública e da realidade funcional das instituições do Estado, aliado a um profundo conhecimento  da idiossincrasia do seu povo", referiu.

Por seu turno, Delfim Neves, Presidente do Parlamento de São Tomé e Príncipe, defendeu que a morte de Evaristo Carvalho deixa "um vazio que dificilmente será preenchido".

"Evaristo Carvalho deixou um vazio na história da república democrática de São Tomé e Príncipe, que nos tempos que correm e no futuro próximo, dificilmente será preenchido", afirmou Delfim Neves.

Já o actual Chefe de Estado são-tomense, Carlos Vila Nova, referiu que Evaristo Carvalho marcou a classe política, em particular, e, no geral, os são-tomenses, pelo seu percurso.

"Evaristo Carvalho marcou-nos pelo seu percurso, na luta pela independência nacional, ao longo das funções que desempenhou, servindo o Estado são-tomense com brio e zelo e também pela disponibilidade que sempre manifestou no exercício da cidadania, voluntariamente e sempre que foi chamado, com muita dinâmica", apontou o Presidente de São Tomé e Príncipe.