Angola precisa de rápidos programas de prevenção
Em Angola os números da Sida "ainda não são alarmantes", mas, se não forem aplicados rapidamente programas de prevenção, o cenário pode piorar drasticamente. O alerta foi dado pela Organização das Nações Unidas numa declaração a propósito do Dia Mundial da Sida.
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A preocupação avançada pelas Nações Unidas baseia-se nos dados estatísticos nacionais angolanos, que têm como base o Inquérito do Bem-Estar da População 2010. De acordo com este inquérito, 40% dos indivíduos entre os 12 e os 49 anos com múltiplos parceiros sexuais usa preservativo; 30% dos jovens entre os 15 e os 24 anos não têm conhecimento efetivo de como evitar a transmissão do vírus da Sida; e 2,4% das mulheres grávidas com Sida poderão transmitir à criança por falta de informação.
De acordo com Antunes Huambo, membro do comité coordenador da Rede Angolana das Organizações e Serviços da Sida (ANASO), mais de meio milhão de angolanos está infetado com o vírus da Sida. A tendência de crescimento pode ser invertida, para tal bastam medidas concertadas entre as diversas entidades do país.
Antunes Huambo sublinha ainda que a faixa etária que mais preocupa situa-se nos 17 aos 24 anos, altura em que há uma grande falta de informação sobre a problemática.
Antunes Huambo, Membro do Comité Coordenador da ANASO
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