Prémio Camões atribuido ao moçambicano Mia Couto
O escritor moçambicano Mia Couto torna-se o segundo autor do seu país a ganhar o Prémio Camões,a mais prestigiosa recompensa da criação literária de língua portuguesa.
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O vigésimo quinto Prémio Camões foi atribuido ao escritor Mia Couto de Moçambique coroando uma das produções literárias mais prolíficas dos países de língua oficial portuguesa em África. Mia Couto iniciou a sua actividade em 1983 com "Raiz de Orvalho" livro de poesia que viria a ser publicado em Portugal só em 1999. Antes de se lançar na grande saga romanesca o escritor moçambicano escreveu os contos "Vozes Anoitecidas"(1986) e "Cada Homem é uma Raça "(1990). Publicado em 1992, "Terra Sonâmbula" é o seu primeiro romance. Contam-se entre os outros livros do autor moçambicano: "Estórias Abensonhadas"(1994),"A Varanda do Frangipani"(1996),"Vinte e Zinco"(1999), "Contos do Nascer da Terra"(1997), "Mar me quer" (2000), "Na Berma de Nenhuma Estrada e outros contos"(2001), "O Gato e o Escuro"(2001),"O último Voo do Flamingo" (2000, "Um Rio Chamado Tempo,Uma Casa Chamada Terra"(2002) e "Fio das Missangas"(2004) ultima obra de Mia Couto. As obras do escritor moçambicano foram traduzidas e publicadas em 24 países, nomeadamente na França, Alemanha, Suécia, Holanda, Bélgica, Brasil, Angola, Finlândia,Grécia, Israel, África do Sul, Croácia República Checa,Bulgária,Eslovénia, Noruega, Portugal, Inglaterra, Chile, Dinamarca e Itália.
Nascido na Beira(Moçambique) em 1955 , Mia Couto também escreveu peças de teatro e é actualmente o autor mais lido dos países de língua oficial portugesa em Africa.
Em declarações à RFI, Mia Couto, explicou-nos a importância do Prémio Camões para a sua carreira e para a divulgação das literaturas africanas de língua portuguesa.
ENTREVISTA: MIA COUTO
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