Recenseamento eleitoral moçambicano ainda longe do fim
As metas do recenseamento eleitoral ainda estão longe de serem alcançadas, as afirmações são do secretariado técnico de administração eleitoral, que diz que num universo de nove milhões de eleitores apenas quatro milhões o fizeram.
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A tensão político-militar que se faz sentir sobretudo na província de Sofala, no centro de Moçambique, aliado às fortes chuvas que se registam nos últimos dias em outros pontos do país, estão a afectar o processo de recenseamento eleitoral iniciado há mais de seis semanas.
Felisberto Naife, director-geral do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral, STAE, revela medidas tomadas para que se alcancem as metas de recenseamento eleitoral: "As medidas tomadas são no sentido de reforçar equipamentos e acessórios ou ainda o alargamento do horário. Acreditamos que vamos conseguir alcançar as metas. Temos estado a trabalhar intensamente na província da Zambézia, Nampula, Niassa e Tete, são províncias que apresentavam baixos índices. Porém nas duas últimas semanas melhoraram e apresentam uma subida que varia entre 5 a 10%".
De um universo de 9 milhões e 143 mil eleitores, até ao momento, foram apenas registados 4 milhões 101 mil eleitores, o que equivale a 45% do total previsto para as próximas eleições gerais marcadas para 15 de Outubro.
Mais pormenores com o nosso correspondente em Maputo, Orfeu Lisboa.
Correspondência de Orfeu Lisboa
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