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São Tomé e Príncipe

Ex primeiro ministro são-tomense cria novo partido

Rafael Branco, antigo Primeiro-ministro são-tomense entregou esta quinta-feira (24/04) no Tribunal Constitutcional a documentação necessária para a criação de um novo partido, o PEPS - Partido de Estabilidade e Progresso Social.

Rafael Branco, ex Primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, lider do PEPS
Rafael Branco, ex Primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, lider do PEPS
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São Tomé e Príncipe vai ter eleições legislativas, autárquicas e regionais este ano, o que provoca uma intensa movimentação política.

No inicio deste ano o ex Primeiro-ministro Joaquim Rafael Branco, abandonou a direcção do partido MLSTP/PSD do qual já foi presidente, por divergências graves com a direcção do partido e seu presidente Jorge Amado, que ele acusou de falta de abertura e distanciamento das bases, no entanto a Comissão Permanente do partido anunciou em comunicado, ainda neste mês de Abril, que mau grado esta dissidência, iria instalar um processo disciplinar contra este antigo dirigente, acusado de pretender formar outro partido, no intuito de fragilisar o MLSTP.

Rafael Branco formalizou hoje a criação do Partido da Estabilidade e Progresso Social - PEPS, enquanto dois outros partidos políticos deveriam igualmente legalizar-se brevemente : é o caso da Plataforma Nacional de Desenvolvimento - PND liderada pelo comerciante António Quintas Aguiar, também dissidente do MLSTP e que nas últimas eleições legislativas fez campanha pela ADI e do Movimento Unido para o Desenvolvimento de São Tomé e Príncipe - MUD-STP, cujo mentor é Filinto Costa Alegre, dissidente do PCD, de que foi um dos fundadores e candidato às presidenciais em Agosto de 2011, e que actualmente éassessor jurídico do Banco Central do arquipélago e coadjuvado pelo empresário Joao Gomes.

Se tal se verificar o arquipélago contará com 13 partidos políticos, o que implicará sem dúvida uma grande dispersão de votos no próximo esc'rutínio .

Simultâneamente e com vista a estas eleições, que deverão realizar-se até Julho, a Comissão Eleitoral Nacional iniciou esta quinta-feira uma ronda de consultas com os partidos políticos, câmaras distritais e governo regional da Ilha do Príncipe, no sentido de fazer cumprir a legislação de 1992, que determina a distribuição dos lugares de vereadores pelo método de Hondt e não por maioria simples, ou seja a conversão de votos em mandatos será feita a partir da média mais alta do método de Hondt e não por maioria simples de quem tem apenas um voto a mais, como até agora.

O presidente da CEN, Victor Correia, afirmou igualmente que a aplicação estrita da lei vai conduzir à diminuição dos círculos eleirais, o que pressupõe mais deputados por cada círculo.

01:23

Maximlino Carlos, correspondente em São Tomé

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