Caíu já o pano sobre a Cimeira da União Africana de Malabo. A Guiné-Bissau voltou a estar representada através do seu novo presidente, José Mário Vaz, após uma ausência de dois anos na sequência do golpe de Estado de 12 de Abril de 2012. O chefe de Estado guineense confirmou à reportagem da RFI a sua satisfação pela readmissão do seu país na organização panafricana.
Um erro protocolar esteve na origem do adiamento da intervenção do presidente da Guiné-Bissau que acabou por ocorrer só nesta sexta-feira.
O rescaldo desta cimeira, uma vez mais às voltas com focos de instabilidade no continente e a necessidade de uma força de intervenção rápida, com o relato da nossa enviada especial à Guiné Equatorial.
Correspondência de Malabo de Neidy Ribeiro
Teve lugar, nomeadamente, em Malabo uma reunião sobre a República Centro-Africana. O ministro angolano das relações exteriores, Georges Chikoti, participou no evento e não descarta a hipótese de, se vier a ser necessário, Angola poder equacionar uma mudança de posição: Luanda excluíu sempre até ao momento o envio de todas e quaisquer tropas.
Georges Chikoti, ministro angolano das relações exteriores
A luta contra o terrorismo foi muito vincada no discurso do presidente egípcio, Al Sissi, cujo país foi também readmitido na UA.
O ministro cabo-verdiano das relações exteriores, Jorge Borges, realça a extrema importância das questões de segurança sobretudo para um país arquipélagico como o seu.
Jorge Borges, ministro cabo-verdiano das relações exteriores
O vice-presidente angolano, Manuel Vicente, no seu discurso realçou a importância de apoiar os agricultores africanos, já que este era o tema magno da cimeira de Malabo.
Manuel Vicente, vice-presidente angolano
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