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Síroa/ diplomacia

Chanceler russo reúne-se com líder opositor sírio pela primeira vez

O ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, encontrou-se hoje pela primeira vez com o chefe da oposição síria, Ahmed Moaz al-Khatib, em Munique, na Alemanha, durante uma conferência internacional sobre segurança. O líder opositor também reuniu-se com o vice-presidente americano, Joe Biden.

Ministro russo Sergei Lavrov também reuniu-se com vice-presidente americano, Joe Biden, para tratar sobre a Síria.
Ministro russo Sergei Lavrov também reuniu-se com vice-presidente americano, Joe Biden, para tratar sobre a Síria. REUTERS/Sergei Karpukhin
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Uma fonte da delegação russa confirmou o encontro, mas nenhuma informação a respeito da reunião foi divulgada. Al-Khatib foi eleito chefe da Coalizão da Oposição Síria no final do ano passado.

Lavrov também dialogou com o mediador da Liga Árabe e a ONU para a Síria, Lakhdar Brahimi, e o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Uma reunião entre Al-Khatib e os representantes russo e americano, entretanto, não aconteceu, frustrando as expectativas da oposição síria. Russos e americanos tentaram amenizar as diferenças a respeito do conflito no país.

O vice-presidente destacou as "grandes divergências" persistentes entre Estados Unidos e Rússia sobre o conflito. “Nós estamos de acordo sobre o fato de que o povo sírio está sofrendo”, disse. Biden pediu à comunidade internacional que reforce o apoio à oposição síria contra o regime de Bashar al-Assad, que segundo ele "não é capaz de dirigir a nação".

A Rússia e a China são as principais aliadas do regime sírio. Os dois países se opõem a qualquer ingerência internacional no conflito, mesmo que os confrontos entre as forças de al-Assad e opositores já tenham causado mais de 60 mil mortos desde o início das revoltas, há quase dois anos.

"Trabalhamos juntos, com nossos aliados, para que [a oposição síria] esteja mais unida, seja mais solidária", disse Biden a autoridades de vários países reunidas para a conferência. "Estamos convencidos de que Bashar al-Asad é um tirano determinado a permanecer no poder, mas já não é capaz de dirigir a nação", afirmou o americano.
 

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