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EUA/Israel

Barack Obama prepara sua primeira visita oficial a Israel

O presidente norte-americano se prepara para a sua primeira viagem oficial a Israel. A informação foi confirmada pela Casa Branca nessa terça-feira. Washington não deu a data exata da visita, mas afirma que Barack Obama pretende ir à região ainda no primeiro semestre. Os territórios palestinos da Cisjordânia e a Jordânia também fazem parte do programa.

Obama vai tentar melhorar suas relações com premiê isralense durante visita à região no primeiro semestre.
Obama vai tentar melhorar suas relações com premiê isralense durante visita à região no primeiro semestre. REUTERS/Kevin Lamarque
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Pela primeira vez desde que assumiu a presidência dos Estados Unidos Barack Obama vai a Israel. A viagem foi confirmada pela Casa Branca, mas a data exata não foi informada. "O projeto da visita foi abordado quando o presidente falou com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em 28 de janeiro", explicou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional americano (NSC), Tommy Vietor. O governo israelense declarou que essa será a ocasião para “ressaltar a forte amizade e parceria entre os dois países”. 

O chefe da Casa Branca foi criticado várias vezes por não ter visitado Israel durante seu primeiro mandato, uma ausência que chegou a ser usada como argumento de campanha de seu adversário para a reeleição Mitt Romney. No entanto, a precaução parece ser o lema dos últimos presidentes dos Estados Unidos, já que George W. Bush também esperou o segundo mandato para realizar uma viagem a Israel.

A visita de Obama será a ocasião para o chefe da Casa Branca melhorar as relações de Washington com o premiê israelense, além de tentar relançar o processo de paz israelo-palestino. A Jordânia e a Cisjordânia também devem fazer parte do roteiro na região.

Uma das principais divergências entre Netanyahu e Obama é sobre o programa nuclear iraniano. Se o líder israelense partiu para a ameaça de ataques aéreos contra o regime de Teerã, o chefe da Casa Branca se contentou em privilegiar as sanções econômicas e novas negociações com o Irã, uma posição que Israel não engoliu. 

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