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Brasil/Africa

Brasil pede mais espaço para países do sul no cenário mundial

O Brasil pediu maior representação dos países do sul nos organismos de governança mundial, como o Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Fundo Monetário Internacional e a Organização Mundial do Comércio. A declaração foi feita pelo chefe da diplomacia brasileira durante a reunião de cúpula América do Sul-África que acontece nesse momento na Guiné Equatorial. Dilma Rousseff viajou para Malabo, a capital do país africano, e participa do evento nessa sexta-feira.

O ministro brasileiro das Relações Exteriores Antonio Patriota defendeu a participação dos países do sul na instituições internacionais.
O ministro brasileiro das Relações Exteriores Antonio Patriota defendeu a participação dos países do sul na instituições internacionais. www.itamaraty.gov.br
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O ministro brasileiro das Relações Exteriores Antonio Patriota não esperou o discurso da presidente Dilma Rousseff na 3ª cúpula América do Sul – África (ASA) para apresentar a posição de Brasília. "Em um mundo onde as relações de poder entre o mundo desenvolvido e o mundo em desenvolvimento mudam, é fundamental aproveitar de uma maior participação de nossos países nos fóruns de governança mundial", declarou o chefe da diplomacia na capital Malabo. “O Conselho de Segurança não tem membros africanos ou sul-americanos”, martelou o chanceler, enfatizando a importância da abertura da organização das Nações Unidas. Patriota lembrou que a África e a América do Sul representam 66 membros da ONU.

“No plano econômico, é fundamental avançar na reforma do Fundo Monetário Internacional de maneira que os países em desenvolvimento, incluindo os que têm desenvolvimento menor, tenham maior participação”, ressaltou o chefe da diplomacia. O brasileiro lembrou que a nova direção da Organização Mundial do Comércio (OMC), para a qual o Brasil apresentou o diplomata Roberto Azevedo como candidato, também pode ser uma ocasião para ocupar espaço no cenário internacional. “Nós devemos aproveitar a oportunidade para eleger um diretor-geral que venha de um país em desenvolvimento, de preferência da América do Sul ou da África", disse ele.

A presidente brasileira Dilma Rousseff participa da cúpula nessa sexta-feira, onde deve reafirmar as reivindicações de Patriota.

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